ARTIGO

Leandro dos Santos: ‘O acelerador de partícula que irá acelerar nossa ciência’

Integrante do PSD Jovem, o estudante de Engenharia Eletrônica Leandro José dos Santos destaca a importância do Sirius para o fortalecimento e a expansão da pesquisa no Brasil

21/11/2018

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Leandro José dos Santos, militante do PSD Jovem, membro do Conselho Municipal dos Direitos da Juventude (CMDJ) de São Paulo. Estudante de Engenharia Eletrônica (Unip) e Tecnologia em Gestão Pública (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo)

 

 

Há uma semana foi entregue a primeira etapa do maior acelerador de partículas do Hemisfério Sul, em Campinas, a 100 km da capital paulista: o Sirius.

Esse acontecimento traz boas lembranças. No ano de 2007, fazia parte de um grupo de estudos com o objetivo de representar minha escola na Olimpíada Brasileira de Física. Essa participação no grupo, que tinha como objetivo ser mais uma ferramenta de auxílio para encarar o vestibular, me fez ir até a segunda fase, o que me rendeu um certificado e foi decisivo na minha opção pela carreira na área de ciências exatas, além de me tornar um eterno amante da física.

O Brasil agora está dando um grande salto no desenvolvimento da ciência e faz com que não percamos a esperança do avanço industrial do país. Além dos benefícios de pesquisas nos campos da saúde (possíveis curas de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson), energia, petrolífero, agricultura etc., traz incentivos cada vez maiores à pesquisa, ensino e extensão de qualidade. O novo equipamento supera desafios técnicos e integra cientistas de diferentes segmentos para o bem comum e atendimento das demandas da sociedade, além de gerar mais empregos e estimular o empreendedorismo.

O Sirius traz ânimo novo à área da qual faço parte, a Engenharia Eletrônica, e estímulo para sonhar e começar tirar do papel uma indústria nacional de microprocessadores, capaz de concorrer no mercado internacional de igual para igual. Traz, igualmente, a valorização da nossa mão de obra qualificada, evitando que os nossos jovens cientistas deixem a pátria e seus familiares para irem atrás dos seus sonhos. É um novo impulso a essa “bola de neve” que é o conhecimento, que se acumula e contribui para resolução de problemas que a vida ou natureza nos impõe.

É ainda uma forma de estimular as Instituições de Ensino Superior, privadas ou públicas, a irem juntas em busca desse desenvolvimento tão esperado.

O Sirius também traz uma prova de como nossa Engenharia Civil, Mecânica e de Controle e Automação estão bem desenvolvidas. Detalhes como o nivelamento do piso, o mecanismo hidráulico com molas para garantir um ambiente sem interferências sísmicas e o controle e estabilidade do ar-condicionado reforçam a credibilidade dos experimentos. Todas essas variáveis que se interligam com diferentes áreas das Engenharias são evidências de um trabalho bem realizado e dinheiro público bem investido.

 

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