Amapá

Amapá combate violência contra a mulher com aplicativo

Proposta pela deputada estadual e coordenadora da ala feminina do partido, Edna Auzier, iniciativa agilizará envio de denúncias de vítimas de agressão

29/11/2017

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Deputada Edna Auzier esteve na sede do diretório do partido em São Paulo, onde reuniu-se com a coordenadora nacional do PSD Mulher, Alda Marco Antonio

 

A partir de janeiro, o combate à violência contra as mulheres no Amapá ganhará importante reforço, com a implantação de um aplicativo que permitirá às vítimas encaminharem denúncias para os órgãos de segurança. Realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres, o projeto foi proposto pela deputada estadual Edna Auzier (PSD), coordenadora estadual da ala feminina da sigla.

“Já existe o botão do pânico, um dispositivo que a vítima pode acionar quando o agressor se aproxima. Mas isso requer toda uma estrutura, um sistema de monitoramento com muitos computadores. O aplicativo será uma medida protetiva, para que a vítima possa denunciar mais rápido e tenha uma segurança maior. Será mais eficaz e terá um custo menor”, explica a deputada, que esteve recentemente em audiência com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, para discutir projetos do setor tecnológico de interesse do Estado.

Nesta segunda-feira (27), a parlamentar esteve na sede do diretório do partido em São Paulo, onde reuniu-se com a coordenadora nacional do PSD Mulher, Alda Marco Antonio. Durante o encontro, Edna fez um balanço positivo das principais atividades em que esteve envolvida durante o ano, como o 1º Fórum de Debates sobre o Combate à Violência contra as Mulheres, promovido na Assembleia Legislativa do Amapá, no último dia 24.

“Vamos elaborar um plano estadual de trabalho, porque o que se observa é que não há um monitoramento das denúncias. Às vezes, a mulher denuncia, mas não há um acompanhamento”, frisa Edna, que também coordenou o 1º Encontro Estadual do PSD Mulher do Amapá, no início do mês.

Os desafios são grandes: em 2016, o Amapá registrou a segunda maior taxa de estupro contra mulheres do País, atrás apenas do Mato Grosso do Sul, com 49,2 casos para cada grupo de 100 mil pessoas. “Temos observado que, da mesma forma que a participação e o empoderamento cresceram, a violência também tem crescido”, ressalta Edna, titular da Secretaria da Mulher no Parlamento Amazônico, que reúne parlamentares dos nove estados da Amazônia Legal Brasileira.

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