INTERNET

Bancada do PSD luta para proteger dados do cidadão

Deputados como Goulart (PSD-SP), Sandro Alex (PSD-PR) e Thiago Peixoto (PSD-GO) têm se destacado no debate sobre vazamentos e uso irregular de dados pessoas na internet

05/06/2018

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Deputado federal Sandro Alex integra Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática

 

Edição: Scriptum

 

Deputados do PSD vêm se destacando na Câmara pela defesa dos cidadãos contra vazamentos ou venda de seus dados na internet. Na semana passada, eles puderam comemorar a aprovação, pelo plenário da Casa, do Projeto de Lei 4.060/12, que propõe uma série de ações de proteção aos dados que as pessoas são obrigadas a disponibilizar na internet. A matéria ainda será analisada no Senado.

A bancada pessedista já realizou debates na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), presidida pelo deputado Goulart (PSD-SP), que já deixou claro: “Somos favoráveis à liberdade de expressão, mas o direito do cidadão de ter os seus dados resguardados também é uma preocupação nossa”.

O deputado federal Sandro Alex (PSD-PR) também é membro da comissão que ao longo do ano reuniu representantes do Judiciário, órgãos de defesa do consumidor, Facebook, Google, associações nacionais de comunicação e representantes do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC) para tratar do tema. “As pessoas agora saberão os seus direitos e as empresas, os seus deveres. O país avançou nessa questão e o PSD deixou sua marca nesse processo”, afirma o parlamentar.

A proposta aprovada na Câmara na semana passada permite o tratamento de dados pessoais em dez situações: com o consentimento do titular; para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo responsável pelo tratamento; pela administração pública, para o tratamento e uso compartilhado de dados necessários à execução de políticas públicas; para a realização de estudos por órgão de pesquisa, sem a individualização da pessoa; para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro; ou para a tutela da saúde, com procedimento realizado por profissionais da área da saúde ou por entidades sanitárias.

Outros motivos são para a execução de um contrato ou de procedimentos preliminares relacionados a um contrato do qual é parte o titular quando a seu pedido; para pleitos em processos judiciais, administrativos ou arbitrais; e para a proteção do crédito, nos termos do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90).

A motivação mais genérica, seguindo conceito da regulamentação europeia, é para atender aos “interesses legítimos” do responsável ou de terceiro. Nesse caso incluem-se, por exemplo, as finalidades comerciais e de marketing dirigido. Quando o tratamento de dados for necessário para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória ou feito pela administração pública, o titular será informado das hipóteses em que será admitido o tratamento de seus dados.

Deputado federal Thiago Peixoto

Já em relação aos dados tratados com o consentimento do titular, se o responsável pelo tratamento precisar comunicar ou compartilhar dados pessoais com outros responsáveis, ele deverá obter consentimento específico do titular para esse fim. Se houver mudanças da finalidade do tratamento feito com o consentimento necessário do titular, este poderá revogá-lo se não concordar com essas mudanças.

Nos casos de contratos de adesão, quando o tratamento de dados pessoais for condição para o fornecimento de produto ou de serviço ou para o exercício de direito, o titular deverá ser informado com destaque sobre isso. Para o deputado federal do PSD de Goiás, Thiago Peixoto, o projeto “traz realmente proteção aos dados pessoais”. Segundo ele, “é um tema fundamental para a economia digital e vai promover grandes avanços no País”.

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