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Bancos estatais discutem apoio às Santas Casas

Reunião foi iniciativa do deputado Antonio Brito (PSD-BA), presidente da Comissão Especial das Santas Casas, e teve por objetivo analisar a possibilidade de se criar linhas de crédito especiais

05/07/2017

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O deputado Antonio Brito convocou uma audiência pública para debater o tema

 

Com o objetivo de discutir o que os bancos podem oferecer para criar linhas de crédito especiais para as Santas Casas e assim diminuir o déficit dessas entidades, o presidente da Comissão Especial das Santas Casas, deputado Antonio Brito (PSD-BA), reuniu em audiência pública, nesta semana, representantes do Banco do Brasil (BB), da Caixa Econômica Federal (CEF), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Ministério da Saúde e da Confederação das Santas Casas de Misericórdia (CMB).

De acordo com Julio Matos, da CMB, “é preciso que os bancos deixem de achar que isso é um negócio para dar lucro e possam ver que salvar as Santas Casas é salvar milhares de pessoas que estão aguardando atendimento na fila do SUS”.

João Paulo Pieroni, representante do BNDES, disse que o banco já apoia as entidades filantrópicas e defendeu que a gestão das Santas Casas seja minuciosa e bem elaborada. Leonardo Farinassi, da CEF, apresentou a Operação Hospitais, projeto em parceria com o Ministério da Saúde que já busca subsidiar as entidades filantrópicas. E Paulo Guimarães, do BB, disse que o banco destina por ano R$ 650 milhões aos hospitais filantrópicos, mas, que a instituição está aberta a negociações.

Equilíbrio

Julio Matos destacou que o que os bancos fazem não é o suficiente. Por falta de pagamentos do governo, durante 14 anos, ele informou que o déficit do setor já chega a R$ 21,5 bilhões e que por isso as entidades estão sempre no vermelho. “O que as Santas Casas precisam é de garantia de equilíbrio econômico nos contratos com o Sistema Único de Saúde, de juros subsidiados e de uma política de saneamento financeiro das instituições”, explicou Antonio Brito.

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