Cooperação

Brasil e Índia ampliam parceria em biotecnologia

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, recebeu esta semana o embaixador indiano Sunil Lal para discutir novas colaborações na área de pesquisa

13/04/2017

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O ministro Gilberto Kassab recebeu em Brasília o embaixador da Índia no Brasil, Sunil Lal.

 

Para planejar o segundo encontro da Comissão Mista Brasil-Índia em Ciência e Tecnologia, previsto para o segundo semestre, em Brasília, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, recebeu na terça-feira (11) o embaixador da Índia no Brasil, Sunil Lal. O primeiro e último encontro bilateral ocorreu em Nova Deli, em março de 2012.

Desde que firmaram seu Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica, em 2006, na visão de Sunil Lal, os países mantiveram um fluxo de parcerias entre seus ministérios. “Ainda temos muito a fazer”, comentou o embaixador. “Nosso interesse é colaborar em biotecnologia agrícola, industrial e saúde.”

Kassab sugeriu a realização de uma reunião preparatória em maio, na embaixada, com representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e das secretarias de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) e de Políticas e Programas de Desenvolvimento (Seped) e Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do MCTIC.

No encontro de Nova Deli, em 2012, os dois governos estabeleceram um memorando de entendimento em biotecnologia, que resultou em duas chamadas públicas lançadas pelo CNPq, em 2013 e 2015. Os editais bilaterais estimularam projetos de cooperação científica e tecnológica em agricultura, com foco em cana-de-açúcar e biocombustíveis de segunda e terceira gerações; indústria, para o desenvolvimento de biofármacos e vacinas; e saúde, em busca de soluções para doenças infecciosas e negligenciadas.

Outra chamada pública conjunta com o CNPq, iniciada em 2012, incentivou parcerias bilaterais em ciências da saúde e biomédicas; energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de baixo carbono; engenharia, ciência dos materiais e nanotecnologia; geociências, incluindo oceanografia e mudanças climáticas; matemática e tecnologias da informação e computação.

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