CAMPANHA

Campo Grande: mais qualidade à rede pública de saúde

Na capital do Mato Grosso do Sul, administrada por Marquinhos Trad (PSD), campanha orienta população sobre atendimento na saúde pública, para desafogar prontos-socorros e centros de saúde

19/09/2017

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O prefeito Marquinhos Trad: peças publicitárias divulgarão orientações à população sobre o atendimento na rede pública de saúde

 

Para incentivar o acesso à Atenção Básica e desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRSs) 24 horas, a Prefeitura de Campo Grande – administrada por Marquinhos Trad (PSD) – colocou no ar esta semana uma campanha educativa. As peças publicitárias divulgarão nos sites, jornais, rádios e outros meios de comunicação orientações à população sobre o atendimento na rede pública de saúde da capital do Mato Grosso do Sul.

De forma didática, a campanha esclarece dúvidas frequentes de quem procura o atendimento na rede pública de saúde. São questões como: Onde eu devo ir quando estou gripado? E quando meu filho está com febre, para onde levá-lo? E se minha tia cair e fraturar a bacia, o que você vou fazer? A dica é simples: “Se não for emergência, UBS é a solução”.

Os problemas de saúde mais comuns, o dia a dia da saúde e os exames de rotina devem ser feitos na Atenção primária, constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF), mais conhecidas como postos de saúde. Em Campo Grande, Atenção Básica conta com 67 unidades, sendo 24 UBSs e 43 UBSFs – que funcionam de 07h as 11h e de 13h as 17h.

O objetivo desses postos é atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhar aos hospitais. Já para os casos graves, urgências, como acidentes, fraturas, infartos e AVCs, o paciente será encaminhado para alguma UPA ou CRS.

O secretário de Saúde, Marcelo Vilela, explica que as unidades básicas são a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e, por conta disso, são nestas unidades que os cidadãos têm acesso as consultas regulares, recebem acompanhamento, medicamentos e vacinas.

“Os postos costumam estar dentro dos bairros e abrangem uma determinada região, estão próximos de onde as pessoas trabalham, estudam e vivem. Têm o mais alto grau de descentralização e capilaridade no território nacional. As equipes das UBSs devem conhecer a realidade local e as pessoas que ali vivem”, pondera.

Já as UPAs e CRSs 24h são unidades fixas de urgência e emergência, sendo um serviço da alta complexidade. O atendimento é determinado pela classificação de risco determinado por cores: azul, verde, amarelo e vermelho. Estima-se que 90% dos problemas de saúde que chegam até essas unidades são resolvidos sem necessidade de encaminhar o paciente ao pronto-socorro de um hospital.

“Na UPA o paciente é estabilizado pelo clínico geral, que tem a disposição todo o equipamento de urgência. O paciente pode até ficar em observação um pouco, mas não fica mais que 24 horas na UPA. Dependendo do estado de saúde, ele é encaminhado a uma unidade de internação – um hospital – ou volta para a UBS onde continuará sendo assistido”, explica o coordenador de Urgências e Emergências da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Yama Higa.

O coordenador reforça que, hoje, cerca de 70% dos casos atendidos nas UPAs e CRSs são classificados como azul ou verde, ou seja, são pacientes que poderiam ser atendidos nas unidades básicas. Por sua vez, em decorrência do caso não ser tão grave, esse paciente terá que aguardar por um longo período para ser atendido o que incorre na superlotação das unidades de urgência e nas reclamações recorrentes sobre demora no atendimento.

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