Mato Grosso do Sul

Campo Grande: pesquisa mostra Marquinhos bem à frente

A cinco dias do segundo turno, levantamento indica que o candidato do PSD na capital do Mato Grosso do Sul poderá ter 61% dos votos válidos, com apoio de cinco ex-concorrentes

25/10/2016

FacebookWhatsAppTwitter
14690969_1165407566861177_4822915837069605991_n

Marquinhos Trad tem mantido a estratégia de campanha de rua, centrando a propaganda em transformar postos em Clínicas da Saúde.

 

Pesquisa sobre as intenções de voto no segundo turno em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, mostra que o candidato do PSD, Marquinhos Trad, permanece à frente na disputa, com 43,88% contra 27,76% de sua concorrente, nas respostas espontâneas. Considerando apenas os votos válidos, o percentual de Marquinhos sobe para 61,28%, contra 38,72% de sua concorrente, Rose Modesto. Marquinhos obteve teve 34,57% dos votos no primeiro turno. A rejeição do candidato do PSD é de 23,64% e a de sua concorrente é de 38,70%.

O levantamento divulgado nesta terça-feira (25) foi contratado pelo Instituto Valle Pesquisas e ouviu 850 pessoas entre os dias 22 e 24 de outubro. A margem de erro é de 3,4% para mais ou para menos, considerando-se um nível de confiança de 95%.

Com apoio de cinco ex-concorrentes nesta última etapa da eleição, Marquinhos Trad tem mantido a estratégia de campanha de rua, centrando a propaganda em transformar postos em Clínicas da Saúde e, caso eleito, pretende, ainda na gestão de Acides Bernal (PP), pedir remanejamento no Orçamento e criar mais duas secretarias no primeiro escalão.

Ele lembra que, “há 18 meses eu lidero todas as pesquisas de intenção de voto e tenho sido também o menos rejeitado. Não há por que mudar de atitude. A população me conhece. Nunca fui vereador de gabinete, nunca fui deputado de gabinete. Esse é um fator que tem me colocado à frente”, afirma.

Marquinhos tem apoio, no segundo turno, de Bernal (o terceiro mais votado), Adalton Garcia (PRTB), Lauro Davi (Pros), Elizeu Amarilha (PSDC) e Aroldo Figueiró (PTN). Ele lembra que os apoios não foram condicionados a cargos, mas a linhas de conduta na administração.

Uma das principais propostas da campanha de Marquinhos Trad é o projeto de uma clínica que concentre diversos profissionais. Segundo o candidato, a reformulação de UBS (Unidades Básicas de Saúde) vai começar pelos postos mais movimentados, como São Conrado e Santa Emília. A previsão é de ate cinco clínicas no primeiro ano de gestão.

“Vamos começar logo de imediato. É bom lembrar que antes de a gente propor, teve reunião com profissionais da área, técnicos, engenheiros e saber pela Lei de Responsabilidade Fiscal se a gente teria um corpo de funcionário público apto para realizar essa transformação. E tudo isso foi constatado positivamente”, salienta o candidato.

Orçamento

O futuro prefeito assumirá com orçamento deixado pelo antecessor e vai depender do vigor financeiro do governo e União. Em Campo Grande, a previsão é orçamento de R$ 3,5 bilhões, mas com destinação já definida. Enquanto só a folha mensal bruta do funcionalismo público chega a R$ 103 milhões por mês.

“O Orçamento ainda não foi votado nem aprovado. Se eleito, vou imediatamente à Câmara Municipal”, diz Marquinhos. Ele pretende aumentar a verba para saúde e criar as secretarias da pessoa com deficiência e de assuntos fundiários. “Vou sentar com o conselho de transição. Vamos analisar certinho o plano enviado à Câmara e fazer as devidas correções junto aos vereadores e ao prefeito”, diz, sobre como obter dinheiro para financiar seu programa de governo.

FacebookWhatsAppTwitter

  0 Comentários

FacebookWhatsAppTwitter