Colombo defende esforço para retomar investimentos nos Estados

O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), diz que a renegociação das dívidas dos Estados é urgente e os governantes devem se esforçar para proteger empregos.

03/02/2016

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Colombo com governadores

Colombo em encontro com governadores: “Precisamos desenvolver uma série de ações estruturais e emergenciais. “

 

A renegociação das dívidas dos Estados com a União é urgente e é necessário um esforço de todos os governantes para proteger empregos e garantir novos investimentos. A afirmação é do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), que participou nesta semana, em Brasília, de encontro de governadores para tratar de medidas para enfrentamento ao cenário de crise nacional e queda na arrecadação.

Na opinião de Colombo, “é necessário o esforço de todos os governantes para proteger os empregos e garantir a retomada dos investimentos em todo o País, e para isso precisamos desenvolver uma série de ações estruturais e emergenciais. A proposta é de que agora realizemos fóruns para apresentar a nação questões como a reforma da previdência, a reforma do Estado, que precisam ser levadas ao Congresso para que isso realmente represente a retomada do crescimento de forma consolidada”. Ele explicou que as propostas devem ser detalhadas e divulgadas dentro de 30 dias.

O governador catarinense destacou a importância desse debate propositivo. “Temos que aproveitar não para lamentar as dificuldades dos governos, mas para procurar agir como força política no sentido de construirmos as mudanças de que o Brasil precisa, mudanças estruturais fundamentais que reduzam os custos dos Estados. Essa força política precisa ser usada como uma força transformadora, se for só um muro de lamentações não vamos chegar a lugar algum. É o momento de nos agigantarmos diante das dificuldades”, defendeu.

Renegociação da dívida

No final de de dezembro, a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto que regulamenta a aplicação do novo indexador das dívidas dos Estados, Distrito Federal e municípios com a União. A data de 31 de janeiro de 2016 foi estabelecida como limite para a aplicação do novo indexador. O Governo de Santa Catarina não assinou o aditivo que enquadraria o Estado na mudança de cálculo.

“A questão da dívida dos Estados é fundamental. Santa Catarina não concorda com os levantamentos feitos pelo Governo Federal. Os números são muito diferentes, com prejuízos para os Estados”, defendeu Colombo. “Estamos há meses tratando disso, com consultorias especializadas. Nosso esforço é pelo entendimento. Estamos levando os argumentos”, explicou. No entanto, o governador não descarta a alternativa de que o Governo do Estado leve a discussão para a Justiça.

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