CÂMARA

Comissão aprova Imposto de Renda menor para idosos

Relator do projeto, Fábio Trad (PSD-MS), comemorou a aprovação. "Constituição elenca como dever da família, da sociedade e do Estado o amparo das pessoas idosas, defendendo sua dignidade e bem-estar”

02/07/2018

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O deputado Fabio Trad

 

Edição: Scriptum

 

Relator da proposta na Câmara, o deputado Fábio Trad (PSD-MS) comemorou esta semana a aprovação do Projeto de Lei 5338/09, do Senado, que isenta de imposto de renda a aposentadoria e a pensão até o limite mensal de R$ 3,8 mil para contribuintes com mais de 70 anos. Para Trad, os idosos precisam de incentivos financeiros que os auxiliem em uma fase da vida em que, em geral, os gastos com saúde aumentam muito. “Tal medida vai ao encontro da Constituição, que elenca como dever da família, da sociedade e do Estado o amparo das pessoas idosas, defendendo sua dignidade e bem-estar”, disse.

Ouça entrevista do deputado Fábio Trad

O texto, aprovado na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados na segunda-feira (25), ainda prevê a isenção parcial e progressiva do tributo para idosos a partir dos 66 anos. Com essa idade, o cidadão terá desconto de 20% no imposto de renda que incide no valor da aposentadoria até R$ 3,8 mil mensais. O desconto vai subir 20 pontos

Atualmente, apesar de a Lei 11.482/07 assegurar a isenção total de imposto de renda aos aposentados e pensionistas com mais de 65 anos, o benefício atinge apenas quem recebe até o dobro do teto de isenção assegurado a todos os contribuintes, que hoje é de R$ 1.566,61. Portanto, pela lei atual a isenção total é apenas para os aposentados, pensionistas e militares reformados que recebem até R$ 3.133,22.

A legislação atual (Lei 11.052/04) ainda garante isenção total de imposto de renda para aposentadorias de beneficiários que passaram à inatividade em razão de acidente em serviço ou para aquelas concedidas a portadores de moléstias profissionais, tuberculose, esclerose múltipla, câncer e outras doenças graves.

O projeto, que já foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família, tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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