Meio ambiente

Dados confirmam redução do desmatamento da Amazônia

Para o ministro Gilberto Kassab, dados do Inpe reforçam o compromisso do Brasil com a humanidade. “É algo que o mundo inteiro observa, nos cobra e, com certeza, está aplaudindo nossos resultados”

18/10/2017

FacebookWhatsAppTwitter

O ministro Gilberto Kassab ao lado de Sarney Filho: “É o compromisso do Brasil com a humanidade. “

 

A redução do ritmo de desmatamento na Amazônia reforça o compromisso brasileiro de proteção da floresta perante a comunidade internacional. A afirmação é do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, que, ao lado do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, divulgou nesta terça-feira (17), em Brasília, dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre a situação na Amazônia, estimando que houve 6.624 km² de corte raso no período. Na comparação com 2004, quando o governo federal lançou o Plano para Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDam), o desmatamento na floresta amazônica sofreu uma redução de 76%.

De acordo com o ministro Gilberto Kassab, é “muito bom que estejamos apresentando os dados que correspondem às nossas expectativas em relação à queda de desmatamento. Estamos divulgando algo que o mundo inteiro observa e nos cobra e, com certeza, está aplaudindo nossos resultados. É o compromisso do Brasil com a humanidade. Algo muito sério e que, felizmente, estamos conseguindo cumprir”, afirmou, no Palácio do Planalto.

Pará e Mato Grosso tiveram as maiores áreas desmatadas: 2.413 km² e 1.341 km², respectivamente. Mas, na comparação com o período anterior, estes dois Estados tiveram redução de 19% e 10% no desflorestamento. A maior queda percentual foi registrada por Tocantins, que apresentou queda de 55% da área desmatada no período analisado.

A Amazônia Legal também é composta por Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Rondônia e Roraima. Entre 1988 e 2017, a taxa consolidada de desmatamento da Amazônia tem apresentado variações. No período entre 1991 e 2004, a tendência foi de crescimento. Desde 2005, porém, a taxa vem caindo: em 2005, a retirada de cobertura florestal foi da ordem de 19.014 km², enquanto, em 2010, foi de 7.000 km².

Para o ministro Sarney Filho, “os dados do Inpe confirmam a tendência de reversão do desmatamento. Podemos afirmar que o desmatamento está diminuindo e que, com certeza, não houve retrocesso ambiental em relação à Amazônia”.

O mapeamento feito pelo Inpe utiliza imagens do satélite Landsat ou similares para registrar e quantificar as áreas desmatadas maiores que 6,25 hectares. O Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) considera como desmatamento a remoção completa da cobertura florestal primária por corte raso, independentemente da futura utilização dessas áreas.

Com o Prodes, o Inpe realiza o mapeamento sistemático da Amazônia Legal e produz, desde 1988, as taxas anuais de retirada da cobertura florestal na região, que são usadas pelo governo brasileiro para avaliar e definir políticas públicas para o controle do desmatamento.

FacebookWhatsAppTwitter

  0 Comentários

FacebookWhatsAppTwitter