ESTADOS

Deputados criticam aumento da energia em Rondônia

Para Expedito Netto, do PSD rondoniense, elevação de quase 25% nas contas de luz é abusiva. Parlamentares estão pressionando o governo para reverter a decisão em vigor desde dezembro

22/02/2019

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Expedito Neto: “A redução na tarifa da energia elétrica de Rondônia só será possível através da nossa força e da força do povo”

 

Edição: Scriptum

 

O aumento nas contas de luz das residências de Rondônia está provocando protestos nas ruas e os deputados federais do Estado estão tentando sensibilizar o governo federal para o problema. O deputado Expedito Netto (PSD-RO), junto com a bancada parlamentar rondoniense, participou na última terça-feira (20) de uma audiência na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para debater o aumento da conta de luz no Estado. A energia elétrica aumentou 24,75% em residências e 27,12% na alta-tensão.

Para o parlamentar, o reajuste é abusivo. “Palavras não vão conseguir mudar a situação do nosso Estado. Precisamos muito mais do que palavras. Precisamos de ações. A redução na tarifa da energia elétrica de Rondônia só será possível através da nossa força e da força do povo”, disse.

Em Brasília, após o encontro com os parlamentares, o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que a previsão era que a privatização do setor elétrico no Norte brasileiro pudesse gerar economia de 1,75% nas contas de energia. Ele reconheceu que o reajuste é alto disse que vai se reunir com representantes da Aneel para buscar soluções.

Esse sobrepreço está em vigor desde dezembro do ano passado e foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. No dia 15 de fevereiro, a população do Estado foi às ruas de Porto Velho protestar, já que a empresa havia se comprometido em não fazer reajustes no período de um ano, após a privatização.

Duas maiores hidrelétricas do Brasil, a Santo Antônio e a Jirau, estão no Rio Madeira, que corta o Estado. Juntas elas alcançam 7.318 megawatts, o suficiente para abastecer duas vezes o consumo estadual. Rondônia conta ainda com a usina de Samuel, responsável pelo abastecimento de metade dos seus 52 municípios.

O aumento foi suspenso após uma liminar assinada pela presidente do Tribunal Regional Federal (TRF1) revogar o reajuste em todo Estado.

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