CÂMARA

Deputados do PSD vão investigar fraudes no BNDES

Sidney Leite (AM) e Marco Bertaiolli (SP) são membros titulares da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga supostas irregularidades no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

01/04/2019

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Os deputados federais Marco Bertaiolli (PSD-SP) e Sidney Leite (PSD-AM)

 

Edição: Scriptum

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara que vai investigar e buscar esclarecimentos sobre supostas irregularidades no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá entre seus membros titulares dos deputados do PSD Marco Bertaiolli (SP) e Sidney Leite (AM). A CPI foi instalada na semana passada e debaterá questões como o eventual privilégio nos empréstimos a empresas com contratos firmados no exterior.

Segundo o deputado Marco Bertaiolli, um dos objetivos da comissão “é investigar esses contratos, especialmente entre os anos de 2003 e 2015. Principalmente os financiamentos internacionais feitos para países como Cuba e Venezuela”, destaca.

Sidney Leite (AM), por sua vez, lembra que “devemos apurar todos os fatos, não só o que foi mostrado na imprensa, mas principalmente o custo do dinheiro captado no mercado e repassado para o BNDES. Como está o pagamento desse dinheiro? A nossa participação será isenta de posição ideológica, mas com compromisso com o país”, frisou o parlamentar.

O deputado Wladimir Garotinho (PSD-RJ), um dos suplentes da CPI, defende o amplo debate das questões. “Não vou partidarizar, vou me aprofundar na maneira como os recursos foram aplicados nessas operações. Se foram corretos ou não. Se as empresas estão adimplentes ou não. Se as obras foram mesmo realizadas ou não. O Brasil precisa ter clareza e transparência do caminho do dinheiro e o porquê do investimento em outros países, enquanto irmãos brasileiros continuam na miséria.”

Na legislatura passada, uma outra CPI do BNDES já havia investigado os contratos e a previsão é que este novo colegiado analise a documentação apresentada e as diversas recomendações indicadas no relatório final votado e aprovado em fevereiro de 2016. A recém-instalada CPI terá prazo de 120 dias para concluir os trabalhos.

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