CÂMARA

Frente parlamentar para defender as Associações Comerciais

A proposta é do deputado federal Marco Bertaiolli (PSD-SP), segundo quem o foco principal do colegiado deve ser o fortalecimento das pequenas empresas, maiores geradoras de empregos no País

13/02/2019

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Proposta de Bertaiolli foi apresentada durante reunião na Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB)

 

Edição: Scriptum

 

Maiores geradoras de emprego e renda no País, as pequenas e microempresas serão o foco principal da Frente Parlamentar em Defesa das Associações Comerciais do Brasil. A afirmação é do deputado federal Marco Bertaiolli (PSD-SP), que apresentou nesta terça-feira (12), durante reunião na Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), proposta para a criação da Frente no Congresso Nacional. “Já estamos definindo o estatuto”, adiantou.

A reunião, realizada em Brasília, teve a presença do presidente da CACB, George Pinheiro, e do presidente nacional do Sebrae, João Henrique Sousa. “Discutimos as medidas e os principais caminhos que devemos adotar a partir de agora para defender a pequena e microempresa”, afirmou o deputado, que também é vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e foi eleito com a missão de ser o porta-voz destas entidades no Congresso Nacional e também no Governo do Estado de São Paulo.

No Brasil existem 6,4 milhões de estabelecimentos comerciais. O número dá uma dimensão da importância deste segmento. Do total, 99% são micro e pequenas empresas (MPE), que respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado (16,1 milhões). “As pequenas e microempresas formam a diversidade da economia. O nosso grande desafio é fazer o setor crescer e se fortalecer, acabando com os entraves fiscais e de legislação”, afirmou.

Uma das propostas apresentadas por Bertaiolli é a atualização anual do teto que define as MEIs. “Existe um teto de faturamento e precisamos que ele seja corrigido anualmente pelos indicadores econômicos, porque, caso contrário, ficamos defasados em ralação ao mercado”, explicou o parlamentar, que iniciou a vida pública como presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), em 1992, cargo que ocupou por quatro mandatos.

Segundo Bertaiolli, todos os indicadores apontam para uma retomada no crescimento econômico no País. Isso significa que novos negócios devem surgir em diferentes segmentos, incluindo o comércio e a prestação de serviço, que nos últimos anos ganhou força contribuindo para a ampliação da geração de emprego e renda. “O nosso maior desafio é manter a micro e pequena empresa funcionando. Existe um tempo médio de maturação e muitos acabam fechando as portas antes deste período por não conseguirem sobreviver as instabilidades econômicas”, afirmou.

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