COMUNICAÇÕES

Kassab inaugura estações terrestres do satélite SGDC

Ministro apresenta infraestrutura para funcionamento do satélite geoestacionário e comemora o início de um dos projetos mais esperados do País. “Os resultados agora são palpáveis e mensuráveis”, disse

22/03/2018

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O ministro Gilberto Kassab: “Agora os resultados são palpáveis e mensuráveis”.

 

Edição: Scriptum

 

A inauguração da infraestrutura das três estações terrestres do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) marca o início do funcionamento de um dos projetos mais esperados do Brasil. A afirmação é do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, que participou nesta quinta-feira (22), em Brasília, da cerimônia em que diversas autoridades visitaram as obras do complexo de operações do satélite, no VI Comando Aéreo Regional. As estações, chamadas gateways, estão instaladas em Salvador (BA), Campo Grande (MS) e Florianópolis (SC).

De acordo com o ministro, “não tínhamos condições de mostrar para a sociedade quais resultados viriam com a implantação desse projeto. Agora eles são palpáveis e mensuráveis”.

Um exemplo, segundo Kassab, é o programa Internet para Todos, iniciativa do MCTIC para levar acesso à banda larga para localidades sem conectividade de todo o país. Ele lembrou a participação de cerca de 3 mil prefeitos na cerimônia de assinatura dos termos de adesão ao programa realizada em Brasília, no dia 12 de março. “Isso mostra que estamos, neste momento, já integrados à sociedade civil, com as mais diversas comunidades, que passarão a dar apoio à continuidade desse projeto.”

Gateways

As estações terrestres de acesso, as gateways, são responsáveis pelo tráfego de dados do satélite geoestacionário, que entrou em órbita em maio de 2017. Cada gateway recebe transmissões do SGDC, processa chamadas e distribui as transmissões para a rede terrestre apropriada. Ao todo, o satélite conta com cinco gateways.

Kassab ressaltou que, “a partir de agora, com os resultados dessa operação, vamos ter um novo Brasil. A conectividade nas áreas de educação e saúde, em regiões longínquas e no monitoramento das fronteiras nos permite afirmar que efetivamente o país viverá uma nova realidade no que diz respeito à tecnologia, conforto e segurança”.

No complexo de operações do satélite, no VI Comando Aéreo Regional, em Brasília, além da estação de acesso, está também toda a infraestrutura do Centro de Operações Espaciais Primário (COPE/P). O controle do satélite em órbita é feito por dois COPEs – um em Brasília e outro no Rio de Janeiro.

O presidente da Telebras, Maximiliano Martinhão, destacou que toda a infraestrutura de operação do satélite é tolerante a falhas, garantindo o funcionamento sem interrupções. “Tem de ser assim em um projeto da envergadura do SGDC, que tem como finalidade prover internet para todo o país, e também do ponto de vista das aplicações militares.”

O ministro interino da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, ressaltou a integração entre os órgãos do governo na construção do satélite. Fruto de uma parceria entre o MCTIC e o Ministério da Defesa, o satélite recebeu R$ 3 bilhões em investimentos. Adquirido pela Telebras, tem uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e para expandir a oferta de internet no país, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas.

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