CAMPO GRANDE

Marquinhos Trad cria Secretaria da Transparência

Previsto pela Constituição de 1988, órgão foi criado em poucos municípios brasileiros.

20/01/2017

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O secretário escolhido foi o advogado Evandro Bandeira, renomado jurista do Estado

Cumprindo uma promessa de campanha, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, tirou do papel a Secretaria de Controle, Fiscalização e Transparência do município. Prevista pela Constituição de 1988, poucos municípios no País instalaram a Controladoria. A de Campo Grande foi criada pela Lei 5.793, de 3 de janeiro de 2017.

O novo órgão será constituído com servidores do quadro e nomeados. O secretário escolhido foi o advogado Evandro Bandeira, renomado jurista do Estado, tendo inclusive representado, em 1993, o então presidente da República Itamar Franco em uma ação jurídica com base em Mato Grosso do Sul.

O secretário de Controle explica que atualmente a secretaria encontra-se em fase de estruturação, iniciando a formação da equipe e organização da base física, para garantir um trabalho mais eficiente possível.

“Nosso trabalho será uma atividade delicada, sensível, de fiscalização e controle interno da administração, pois temos a obrigação de ajudar a prefeitura a garantir transparência e conduta ética nos seus procedimentos”, pontuou.

Importância – A secretaria tem como objetivo principal prevenir os atos de corrupção, dando orientação aos demais secretários, com objetivo de garantir eficiência nas ações públicas.
O novo órgão fará o controle interno das atividades administrativas, executando o chamado “compliance”, um trabalho que está sendo fortalecido na iniciativa privada e agora vem ganhando espaço no setor público.

A Controladoria Geral da União (CGU) vem incentivando Estados e Municípios a criar suas controladorias para garantir que as ações e prestação de serviços ocorram dentro de um ambiente saudável.

Currículo – Advogado formado em 1967, no Rio de Janeiro. Evandro Bandeira veio para Campo Grande em 1976, onde reabriu o escritório do pai, que era promotor. Em 1977 e 1979, participou da Comissão da Divisão e foi o primeiro Procurador Judicial do Estado de Mato Grosso do Sul, onde foi indicado três vezes para ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Fundou o Instituto dos Advogados do MS e foi professor universitário.

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