Economia

Meirelles reafirma confiança na aprovação das reformas

O ministro da Fazenda diz que rebaixamento da nota do País pela Standard&Poor's é menos importante que a perspectiva de estabilidade futura, com a continuação do crescimento

15/01/2018

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O ministro Henrique Meirelles: “Vamos chegar ao final de 2018 com crescimento de 3%, aumentando o emprego e em condições fiscais e de produtividade capazes de assegurar o equilíbrio fiscal de curto e longo prazos”

 

Edição: Scriptum

 

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está confiante e seguro de que o Congresso aprovará as reformas e outras medidas necessárias para que o País consiga a estabilidade econômica. Além do histórico de aprovação de medidas propostas pelo Executivo no Congresso, ele destacou que seu otimismo deve-se a atual trajetória de recuperação da economia, com previsão de crescimento econômico nesse ano e a geração de mais de 1 milhão de empregos em 2017.

Segundo o ministro, “temos confiança de que os projetos serão aprovados em sua grande maioria. Vamos chegar ao final de 2018 com crescimento de 3%, aumentando o emprego e em condições fiscais e de produtividade capazes de assegurar o equilíbrio fiscal de curto e longo prazos”.

Dessa forma, para Meirelles, a alteração do risco soberano do Brasil feito pela agência Standard & Poor’s (S&P) de BB para BB – não deverá afetar o comportamento do mercado cambial, dos juros e da bolsa de valores e a melhoria do rating é uma questão de tempo. “A ênfase é a reação da economia, os indicadores de mercado que reagem mais rapidamente às avaliações das agências. O mercado cambial e os juros caíram um pouquinho e a bolsa permaneceu estável. Isso significa que o que a agência disse já estava no preço”, comentou o ministro.

Segundo ele, o mais relevante é a melhora da perspectiva da agência de negativa para estável. “O up grade e o downgrade é pontual. Não é um evento político”, apontou o ministro. Ele acrescentou que essa perspectiva da agência de risco se baseia na previsão de estabilidade futura, com a continuação do crescimento, a inflação sob controle e a aprovação de reforma da Previdência e de outros projetos de ajuste fiscal pelo Congresso Nacional, como a tributação dos fundos de investimentos exclusivos e a agenda de reformas microeconômicas para aumentar a produtividade – como o aperfeiçoamento do cadastro positivo – e melhorias das condições de crédito.

“O Congresso Nacional tem aprovado reformas fundamentais, como teto de gastos, a reforma trabalhista, a Lei das Estatais e a TLP (Taxa de Longo Prazo)”, destacou o ministro. Ele ainda citou que o adiamento do reajuste dos servidores está sendo equacionado no Judiciário.

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