Negócios

Mesmo na crise, novas empresas surgem em Santa Catarina

Abertura de empresas cresceu 16,9% no Estado governado por Raimundo Colombo (PSD), em 2016. Mesmo com a crise econômica, mais de 82 mil novos negócios abriram as portas no período

19/01/2017

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O governador Raimundo Colombo

Apresentando uma realidade muito diferente de outros Estados, onde a crise econômica tem desestimulado o desenvolvimento de novos negócios, Santa Catarina, governada por Raimundo Colombo (PSD), registrou aumento do número de novas empresas. Apesar da crise , 82.362 negócios abriram as portas em 2016 no Estado. O número é 16,9% superior que em 2015, quando 70.437 empresas foram constituídas. Já em Minas Gerais, por exemplo, a queda na abertura de empresas foi de 5% e o número de empresas extintas cresceu 47%.

De acordo com os dados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e da Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc), o número de novas empresas cresceu nas principais cidades catarinenses. O destaque é para Criciúma, com acréscimo de 21,3% em 2016 em relação ao ano anterior. Em seguida aparece Joinville, com 20,5%; Florianópolis com 19%; em Lages foram 15,7%; em Blumenau o número subiu 15,1%; e em Chapecó, 13,1%.

A expectativa é que, em 2017, estes dados sejam ainda mais positivos. Segundo o secretário da SDS, Carlos Chiodini, com a lei SC Bem Mais Simples, sancionada pelo governador Raimundo Colombo na última semana, será mais fácil abrir empresas, bem como a obtenção de atestados, alvarás e outros documentos necessários. O projeto prevê o Enquadramento Empresarial Simplificado (EES), com base nas informações constantes da autodeclaração dos empreendedores, para negócios com baixo risco sanitário e baixo potencial poluidor.

O número de empresas extintas também subiu, foram 91.444 em 2016 enquanto, em 2015, haviam sido 69.365. De acordo com o presidente da Jucesc, Julio Marcellino Junior, este é resultado dos novos procedimentos adotados pela Receita Federal. “Tínhamos uma grande demanda reprimida, de empresas que estavam abertas somente no papel e não poderiam ser extintas por terem débitos fiscais. Ou seja, é importante observar que o número de empresas extintas reflete, principalmente, a simplificação dos processos de baixa de empresas que estamos implementando no Estado”, explicou.

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