RELAÇÕES EXTERIORES

Ministros do Exterior e da Defesa terão audiência no Senado

Segundo o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Nelsinho Trad (PSD-MS), autoridades devem falar sobre prioridades e diretrizes que estão imprimindo no início da nova gestão

21/02/2019

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O senador Nelsinho Trad: “A política externa brasileira tem enormes desafios”

 

A crise na Venezuela poderá ser um dos temas que a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado debaterá com os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, em audiência a ser realizada nas próximas semanas.

Segundo o presidente da CRE, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), as audiências atendem recomendações, previstas no Regimento Interno da Casa, de que os ministros dessas pastas devem comparecer ao colegiado no início de cada ano legislativo. Os requerimentos foram aprovados durante reunião nesta quinta-feira (21).

De acordo com Trad, “será também uma oportunidade para que cada um deles trate das prioridades e diretrizes que estão imprimindo no início de uma nova gestão. A política externa brasileira tem enormes desafios. O mesmo se dá na área da defesa, no que tange, por exemplo, à modernização das Forças Armadas. Com o agravamento da situação econômica, é preciso que a sociedade esteja a par de quais projetos sofrerão contingenciamentos, assim como as medidas visando diminuir o impacto dessas restrições no Exército, na Marinha e na Aeronáutica. Os problemas e desafios de cada um deles são inúmeros”.

O presidente da CRE elogiou a parceria entre Brasil e Estados Unidos no envio de ajuda humanitária à Venezuela. “O governo Bolsonaro vai permitir o uso pacífico de nosso território visando viabilizar a logística de entrega de alimentos e medicamentos à Venezuela. Caminhões com esses suprimentos serão conduzidos por venezuelanos que fazem oposição a Nicolas Maduro, a partir de postos instalados em Boa Vista e Pacaraima (em Roraima). Todos nós sabemos que o povo venezuelano amarga uma crise social e econômica sem precedentes. É mais do que justo que o Brasil atue com solidariedade neste momento, apoiando o restabelecimento da democracia e do desenvolvimento na nação vizinha”.

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