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País participará de radiotelescópio internacional, diz Kassab

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, confirmou a pesquisadores o interesse do Ministério em projeto para estudo da energia do universo

15/06/2018

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O ministro Gilberto Kassab ouviu os relatos e confirmou a participação do ministério no desenvolvimento do projeto.

 

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, confirmou nesta quinta-feira (14) a participação do ministério no projeto de cooperação internacional para construção do radiotelescópio BINGO, sigla para “BAO from Integrated Neutral Gas Observations”. Kassab recebeu em audiência, em São Paulo, os pesquisadores Élcio Abdalla e Carlos Alexandre Wuensche, da Universidade de São Paulo (USP), que fizeram uma apresentação do projeto.

O ministro ouviu os relatos e confirmou a participação do MCTIC no desenvolvimento do projeto. “Essa proposta mostra a importância da ciência para que um país cresça.” O projeto tem participação da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e da UFCG (Universidade Federal de Campina Grande) no estudo da energia escura do universo.

Um grupo de cientistas se organizou na forma de um consórcio internacional e propôs a construção de um radiotelescópio que pode fornecer detalhes da distribuição de matéria no universo, e informações valiosas sobre a parte escura. A colaboração internacional envolve o Centro de Jodrell Bank for Astrophysics, Instituto de Física da Universidade de São Paulo, University College, de Londres, ETH, de Zurich, na Suíça, Universidade da República, do Uruguai, Universidade de Portsmouth, da Inglaterra e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A construção do radiotelescópio fará o mapeamento do hidrogênio neutro no universo. Como estrutura, terá uma astroantena de 40 metros de altitude com dois espelhos, operando como um telescópio de trânsito. Está previsto para ser instalado na Serra do Urubu, na região de Aguiar (PB), local que não há sinais de interferência no espectro eletromagnéticio na banda que o radiotelescópio irá operar. A obra está orçada em R$ 5 milhões e os cientistas preveem que os primeiros dados já podem ser conseguidos em meados de 2020.

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