Partidos precisam estar atentos aos movimentos estudantis

28/03/2017

 

 

O PSD Jovem de Goiás está se reestruturando e traçando planos para se expandir e exercer seu papel de atrair jovens para a política. Dando sequência às ações de planejamento, oito integrantes do núcleo se reuniram na sede do PSD, em São Paulo, com o superintendente do Espaço Democrático (fundação do PSD para estudos e formação política), João Francisco Aprá, e com o presidente do PSD Jovem-SP, Rafael Ganzerli Auad.

Representando o PSD Jovem Goiás, presidido por Michel Afif Magul, participaram da reunião Aldenira Matias, Guilherme Alves, Kariny Vasconcelos, Laércio Neto, Marcelo Souza, Tatiana Linhares, Tieng Chow e Vitor Lobo. Todos eles ocupam cargos na direção de movimentos estudantis goianos, onde identificaram a importância de buscar atrair jovens para a política partidária de dentro desses movimentos.

Para Marcelo Souza, que também integra o Diretório Central dos Estudantes (DCE) de Goiás, “o jovem não se vê representado nos partidos e nos movimentos que já existem hoje. Às vezes a pessoa diz que não gosta de política, mas ao presidir um diretório estudantil, faz uma gestão impecável. Isso é política, mas na cabeça dele isso não está claro”. Ele afirma que “é importante que os partidos e as entidades estudantis reconheçam os espaços de debate dentro dos movimentos estudantis. A juventude partidária precisa se comunicar e buscar uma nova forma de trazer esses estudantes para o debate político”.

Além de manter uma conexão constante com as agremiações estudantis, o PSD Jovem de Goiás planeja realizar eventos nos próximos meses com o intuito de incentivar o envolvimento do jovem na política brasileira. “A gente pretende fazer reuniões, eventos de filiação, e planejamos realizar uma agenda, passando por vários municípios do estado, mobilizando a juventude”, diz Tatiana Linhares, coordenadora DCE PUC- Goiás

Nesses eventos, segundo Tatiana, o papel do PSD Jovem será esclarecer que a participação da juventude é fundamental para que haja mudanças no atual cenário político. “O jovem está meio descrente, não está acreditando muito que vai conseguir mudar a realidade da política hoje, marcada por tanta corrupção. Nós temos a meta de mudar esse pensamento. Se todos almejam um país melhor e mais democrático, devemos ter a consciência de que somos nós os responsáveis e protagonistas dessa história”, conclui Tatiane.

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