Pequenas empresas continuam crescendo e gerando empregos em todo o Brasil

Dados divulgados pelo ministro das Micro e Pequenas Empresas, Guilherme Afif mostram que a arrecadação do Simples cresceu 6,73% no primeiro semestre. Além disso, essas empresas criaram 116,5 mil novas vagas este ano.

24/07/2015

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Afif: “Felizmente as expectativas exageradamente pessimistas não conseguiram derrubar o crescimento chinês das micro e pequenas empresas, que continuam sustentando o emprego e a renda no Brasil”.

Afif: “Felizmente as expectativas exageradamente pessimistas não conseguiram derrubar o crescimento chinês das micro e pequenas empresas, que continuam sustentando o emprego e a renda no Brasil”.

Conforme previsto pelo ministro das Micro e Pequenas Empresas, Guilherme Afif Domingos, o aprimoramento da legislação que rege as atividades desse segmento está contribuindo para melhorar seu desempenho. Dados divulgados pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa e pelo Sebrae, mostram que a arrecadação do Simples foi 6,73% maior, em termos reais, nos seis primeiros meses de 2015, em comparação ao mesmo período de 2014. Além disso, a criação de empregos por essas empresas apresentou saldo positivo entre janeiro e junho deste ano, com a criação de 116,5 mil novas vagas.

“Felizmente as expectativas exageradamente pessimistas não conseguiram derrubar o crescimento chinês das micro e pequenas empresas, que continuam sustentando o emprego e a renda no Brasil”, disse Afif. “A exemplo dos últimos anos, os resultados confirmam o protagonismo dos pequenos negócios”, completa.  

 O presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, acredita que o empreendedorismo assumiu grande importância e tem se apresentado como oportunidade para vários brasileiros. “O número de pessoas que pretende empreender é o dobro das que preferem ser empregadas. Três em cada dez brasileiros adultos possuem uma empresa ou estão criando uma. Isso elevou o país ao topo do ranking do empreendedorismo e aumenta nossa responsabilidade com as políticas públicas de apoio e incentivo ao setor”, diz ele.

Barretto avalia que o panorama positivo possui relação direta com um ambiente de negócios mais adequado ao pequeno empreendimento, que foi construído ao longo das últimas décadas. “Hoje são mais de 10 milhões de empresas no Simples Nacional e os pequenos negócios são responsáveis pela criação da maioria dos empregos brasileiros nos últimos anos. Sem contar que já respondem por 27% do PIB”.

Mesmo com os resultados positivos que são apresentados ano a ano, o ministro Guilherme Afif destaca que, além de pouco acesso a linhas de crédito, as micro e pequenas empresas arcam com juros proibitivos. “Temos de mudar essa realidade”, diz Afif. “As micro e pequenas empresas tem sustentado o emprego no País e precisam de acesso ao crédito com juros mais acessíveis para continuar avançando e dando sua importante contribuição ao Brasil”. 

Crescer Sem Medo

O crescimento apresentado de 6,73% é mais do que suficiente para que as perdas com a revisão das tabelas do Simples, propostas no projeto “Crescer Sem Medo”, sejam anuladas. Segundo o estudo apresentado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o crescimento anual de 4,2% no faturamento das MPEs já seria suficiente para anular qualquer impacto.

O projeto Crescer Sem Medo é visto pelo setor como essencial para as micro e pequenas empresas. Já aprovado na Comissão Especial do Simples, na Câmara dos Deputados, a expectativa é que o texto seja aprovado em agosto no plenário. A proposta prevê a revisão das tabelas do Simples, que vão criar uma rampa suave de tributação para que o micro e o pequeno empresário não tenha medo de crescer. O texto prevê a substituição das atuais 20 faixas de tributação para sete, além da criação de um regime de transição para as empresas do comércio e serviços até o faturamento de R$ 7,2 milhões e para R$ 14,4 milhões nas indústrias.

 

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