MOBILIDADE

Porto Ferreira busca alternativas para melhorar o trânsito

Para melhorar a qualidade de vida na cidade do interior paulista, o prefeito Rômulo Rippa (PSD) estimula participação da população no debate sobre as mudanças

16/03/2018

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A população tem participado nas últimas semanas de audiências públicas realizadas em diversos bairros para discutir o Plano de Mobilidade

 

Edição: Scriptum

 

Em Porto Ferreira, cidade do interior de São Paulo, administrada pelo prefeito Rômulo Rippa (PSD), a população tem participado nas últimas semanas de audiências públicas realizadas em diversos bairros para discutir o Plano de Mobilidade e Acessibilidade Urbana. Agentes públicos e privados, entidades, associações, organizações não governamentais e os moradores participam com o objetivo de fixar princípios, diretrizes, objetivos e metas para melhoria da mobilidade e acessibilidade urbana do município e planejamento de ações.

De acordo com o prefeito, “o PlanMob está sendo elaborado com estratégias de melhoria da qualidade de vida e será uma das principais ferramentas de organização da mobilidade em nosso município”.

E há, de fato, razões para preocupação com o tema. Com população de cerca de 55 mil pessoas, Porto Ferreira passou de 18 mil veículos em 2005 para 39 mil em 2016. Ou seja, mais de 20 mil novos veículos nas ruas. Em 2010, a taxa de pessoa por veículo era de 1,77. No ano passado, a taxa caiu a 1,44.

Porto Ferreira tinha 4.470 motocicletas em 2005. No ano de 2016, o número aumentou para 10.533. Ou seja, mais que dobrou. Já o número de automóveis, no mesmo período, foi de 11.024 para 19.585.

Assim, o trânsito tranquilo e sem engarrafamentos do início do século ficou para trás e a cidade já convive com engarrafamentos em finais de tarde, principalmente em entroncamentos de avenidas de grande fluxo.

O Plano de Mobilidade e Acessibilidade Urbana, que está sendo discutido esta semana, já tem um diagnóstico de problemas e, após a conclusão das audiências públicas, será apresentada a proposta final, que será transformada em projeto de lei e enviado à Câmara Municipal para criação do Plano. Nesta fase, os vereadores também poderão propor emendas e, em seguida, a matéria será votada.

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