CÂMARA

Presença feminina na produção audiovisual em debate

Menos de 20% dos filmes lançados no Brasil são dirigidos por mulheres. Por iniciativa de Raquel Muniz (PSD-MG), a Comissão de Cultura vai discutir o tema nesta terça-feira (4)

03/09/2018

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A deputada Raquel Muniz: “São mulheres que têm um trabalho diferenciado”

 

Edição: Scriptum

 

A pedido de sua presidente, deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG), a Comissão de Cultura da Câmara Federal realiza, nesta terça-feira (4), audiência pública para debater as causas da baixa participação de mulheres no setor de produção audiovisual. Foram convidados o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão; um representante da Secretaria do Audiovisual do Ministério; e um representante da Ancine. Também participam do debate quatro cineastas, sendo três mulheres.

Raquel Muniz lembra que o espaço das mulheres foi historicamente negado em vários setores da sociedade. Ele avalia que é possível estimular o crescimento da participação feminina no mercado audiovisual mostrando os resultados das mulheres que participam dessa área e que produzem com qualidade. “São mulheres que têm um trabalho diferenciado”, completou.

Uma pesquisa feita pela Agência Nacional do Cinema, a Ancine, procurou retratar a diversidade de gênero e raça nos lançamentos brasileiros de 2016. Dos 142 longas-metragens colocados à disposição do público dois anos atrás, 75,4% foram dirigidos por homens brancos e somente 19,7% por mulheres brancas. Não foi lançada nenhuma produção em longa-metragem dirigida por uma mulher negra. Isso apesar de as mulheres formarem mais de 50% da população brasileira.

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