PSD Mulher Paraná: encontro estadual discute militância e candidaturas para 2016

Alda Marco Antonio e Juliana Vosnika falaram durante o evento que reuniu dezenas de filiadas. Um dos temas foi a violência contra a mulher que, segundo Alda, “não é caso de família, da vida privada; é da esfera pública”.

23/11/2015

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Além do presidente estadual Eduardo Sciarra, Ney Leprevost e outras lideranças participaram do evento

Além do presidente estadual Eduardo Sciarra, Ney Leprevost e outras lideranças participaram do evento

Dezenas de filiadas paranaenses atenderam ao convite da coordenadora do PSD Mulher do Paraná, Juliana Vosnika, e participaram, na manhã do último sábado (21), de encontro estadual realizado em Curitiba. A reunião contou com a presença da coordenadora nacional do PSD Mulher, Alda Marco Antonio, que falou a vereadoras, secretárias municipais e esposas de prefeitos do partido.

Alda conquistou a plateia com seus argumentos em torno da ideia de que as mulheres são as agentes de transformação da sociedade, mas que para isso não podem prescindir da participação política. As mulheres do PSD do Paraná foram chamadas a ampliar sua presença na vida partidária, a atrair mais mulheres para essa militância e a disputar eleições.

O presidente da Comissão Executiva do PSD do Paraná, Eduardo Sciarra, fez a abertura oficial do encontro. Também estavam presentes o deputado Ney Leprevost, presidente da Comissão Executiva do PSD Curitiba e seu vice-presidente, Roberto Hinça; e o tesoureiro da Executiva estadual, Alexandre Teixeira.

A estratégia do PSD Mulher Paraná, de atrair novas filiadas e incentivar mais candidatura, conta com todo apoio da Executiva Estadual. Foi isso que deixou claro o presidente Eduardo Sciarra, que tratou como “uma missão” da Executiva disseminar a certeza de que as mulheres têm papel essencial a cumprir “para tornar melhor também a qualidade da prática política, no Paraná e no país”.

Alda Marco Antonio disse que as transformações da sociedade, de que só as mulheres são capazes, passa necessariamente pela vida pública, no exercício de mandatos. “Temos tudo para mudar esse cenário de violência, da falta respeito ao mais fraco e da falta de respeito à diversidade”, comentou. Alda advertiu: “Não adianta lutar pelo lado de fora dos partidos, da política. Se a mulher fica em casa, os outros políticos vão continuar a decidir por nós”.

A coordenadora nacional entende que participação política é uma atitude de coragem, da qual as mulheres ”não podem fugir”. Alda afirmou que o PSD é o partido com o perfil ideal para isso: “É novo, tem apenas quatro anos; é ético; faz a defesa de boas propostas e é dirigido por um jovem, o Gilberto Kassab”.

Filiações

Para Juliana Vosnika, as mulheres dignificam o exercício da política, também com dedicação e comprometimento. Daí porque são cada vez mais necessárias na vida pública. “Entrar no partido para disputar eleições não é vaidade, não é capricho – é necessidade”, disse.

O PSD Mulher Paraná quer dobrar o número de vereadoras, que hoje são 35, nas eleições de 2016. Para conquistar essa nova marca, trabalha na maior divulgação do partido e em novas filiações.

Sábado, durante a reunião, Alda Marco Antonio e Juliana Vosnika abonaram fichas de novas filiadas. Animadas, muitas das participantes declararam ou que vão tentar se reeleger vereadoras ou que vão se candidatar a vice-prefeitas ou que vão entrar pela primeira vez na disputa eleitoral, em 2016.

Violência

As participantes da reunião usavam um pequeno laço branco, símbolo do Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, instituído pela ONU em todo 25 de novembro. Para a empresária Tina Gabriel, de Curitiba, a violência contra a mulher não depende de grau de instrução ou classe social, e seus sinais podem passar despercebidos pela família.

Emocionada, contou um pouco da campanha de conscientização que promove sobre esse assunto, depois de perder a irmã, que fora vítima de maus tratos durante um ano, sem dizer nada a ninguém. “Sugiro aos que estão em volta – mãe, pai, irmão, amigo, patrão – que estejam atentos e leiam qualquer sinal de mudança no comportamento da mulher”, disse.

Alda Marco Antonio comentou que violência doméstica não é caso de família, da vida privada; é da esfera pública. E recomendou: “As mulheres não devem tentar enfrentar isso sozinhas. Nenhuma tem força suficiente, até porque os abusos incluem humilhação e rebaixamento. Precisam pedir ajuda”.

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