Bahia

PSD na frente pelo comando da associação de municípios baianos

Três prefeitos eleitos pelo PSD-BA, liderado pelo senador Otto Alencar, estão entre os nomes cotados para presidir a União dos Municípios da Bahia

26/10/2016

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O senador Otto Alencar

O senador Otto Alencar

 

Três líderes do PSD são os nomes mais cotados para a presidência do União dos Municípios da Bahia (UPB). Recém-eleito prefeito da cidade de Belo Campo, José Henrique Tigre, conhecido como Quinho (PSD), já se coloca na disputa ao posto que atualmente é ocupado por Maria Quitéria, prefeita de Cardeal da Silva. Os outros dois nomes que devem concorrer ao pleito também são do PSD, que tem o senador Otto Alencar como presidente estadual. São eles o prefeito reeleito de Cairu, Fernando Brito, e o deputado estadual Robério Oliveira, que venceu as eleições municipais deste ano em Eunápolis, no Extremo Sul do Estado, e vai assumir como chefe do Executivo em janeiro do próximo ano.

Segundo o jornal Tribuna da Bahia, a definição ocorrerá na segunda quinzena de janeiro. Segundo Quinho, o momento é de fortalecer as cidades junto à União. “Esse é o desafio. Vamos ter que buscar mecanismos que sejam capazes de fazer com que os municípios possam assumir, de fato, o papel federativo. Um total de 80% do que se arrecada fica com a União”, afirmou ele. Para Quinho, é preciso que os prefeitos que vão assumir seus postos em janeiro de 2017 se unam na busca pelo fortalecimento. “Não podemos continuar assistindo o perverso privilégio existente hoje na distribuição de investimentos e obras”, apontou ele.

De acordo com Quinho, “os municípios estão à beira da falência. Com a crise econômica houve uma crescente e brutal queda nos valores dos repasses constitucionais sem a contrapartida da redução de despesas. Pelo contrário, o valor de custeio da máquina pública tem registrado um crescimento que está tornando inviável diversas administrações. É preciso registrar ainda que os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, como prudencial sobre a folha de pagamento, não atendem à realidade e têm contribuído para que a cada dia mais prefeitos tenham suas contas rejeitadas”.

O resultado disso é a descontinuidade dos serviços, como saúde e educação, além de obras de ações sociais em prejuízo para o conjunto da população.

A reclamação de Quinho já tinha sido externada por Maria Quitéria. Em conversa com o jornal A Tribuna da Bahia, ela revelou que cerca de 30% das cidades baianas devem fechar o ano com déficit. Um dos motivos para as contas no vermelho é a queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “É uma situação dos Estados do Nordeste, não é só da Bahia”, afirma.

Na região, 99,5% dos municípios dizem ter sentido os efeitos da crise instalada no país, e destes 81,4% sentiram o impacto na área da educação, e 84,9% disseram sofrer na área da saúde. As consequências dessa crise é o atraso no pagamento”.

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  1 Comentários

  • Lúcio Tôrres disse:

    Comungo das palavras do nobre Prefeito “Quinho”, realmente os repasses aos municípios deveriam e devem ser maiores, tendo em vista que são estes, os municípios, a base do Estado.

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