PARANÁ

Ratinho Junior quer radiografia completa do governo

Governador eleito pelo PSD encomendou à equipe de transição uma análise rigorosa do quadro de funcionários, das finanças estaduais e das licitações em andamento

13/11/2018

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Ratinho Junior avisou que poderão ser revistos ou cancelados os procedimentos que não estiverem de acordo com o orçamento e a necessidade do Estado

 

Edição: Scriptum

 

Quando tomar posse como governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD) quer ter uma completa radiografia do quadro de funcionários do Estado, da situação financeira e dos convênios assinados pelo atual governo. Nesta terça-feira, o governador eleito determinou à equipe de transição de governo, que começa a trabalhar a partir do próximo dia 19, que faça uma análise criteriosa e completa de todos os contratos assinados ou renovados recentemente. Também quer um levantamento detalhado sobre todas as licitações.

Ratinho Junior pediu para levantar e acompanhar tudo, considerando o período de até 70 dias antes da sua posse e avisou que poderão ser revistos ou cancelados os procedimentos que não estiverem de acordo com o orçamento e com a necessidade do Estado.

Nesta quarta-feira (14), Ratinho Junior participará de reunião, em Brasília, com o presidente eleito Jair Bolsonaro. Além dele, 17 outros governadores eleitos já confirmaram presença no “encontro de aproximação”, organizado pelo governador eleito de São Paulo, João Doria. Além de Bolsonaro, são esperados os futuros ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Na próxima semana, Ratinho Junior deve retornar à Assembleia Legislativa paranaense, após o fim da licença sem vencimentos de três meses que pediu para se dedicar à campanha eleitoral.

Ratinho encaminhou ofício à Casa em agosto, fundamentando seu pedido no artigo 60 da Constituição Estadual e no artigo 104 do Regimento Interno. O período de afastamento se encerrou nesta terça-feira (13), entretanto, por conta de uma reforma no painel eletrônico, os parlamentares só voltam ao trabalho na segunda seguinte, após o feriado da Proclamação da República. No tempo em que se licenciou da Assembleia, o agora governador eleito não recebeu o salário de R$ 25,3 mil, nem as verbas de ressarcimento, fixadas em R$31,4 mil.

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