ELEIÇÕES

Thiago Peixoto: PSD quer agenda do futuro para Goiás

Deputado federal do PSD Goiás está encarregado de organizar ações para elaborar programa de governo com a participação da sociedade, definindo também a forma de atuação do partido nas eleições de 2018

07/03/2017

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O deputado Thiago Peixoto: “Vamos criar um documento dessa agenda de futuro e definir qual o caminho que o PSD vai seguir.

 

 

Nesta sexta-feira (10), o presidente do PSD de Goiás, secretário estadual de Cidades e Meio Ambiente Vilmar Rocha, reunirá a bancada de deputados estaduais e federais para apresentação de proposta para definir as ações do partido este ano com vistas às eleições de 2018. O deputado federal Thiago Peixoto – que está encarregado de coordenar a agenda político-partidária – explica que o intuito é realizar diálogos temáticos entre o partido e a sociedade civil organizada.

Em entrevista ao jornal Diário da Manhã, de Goiânia, Thiago Peixoto explicou que “essa agenda definirá o nosso caminho em 2018, porque vamos conversar com a sociedade, tema a tema. Com base nisso, vamos criar um documento dessa agenda de futuro e definir qual o caminho que o PSD vai seguir. Se é de uma candidatura própria ou qual aliança vamos fazer”, ressalta.

O presidente Vilmar Rocha explica que o desejo do PSD para as eleições em 2018 é continuar na base aliada do governador goiano Marconi Perillo, mas não descarta a possibilidade de aliança com outras siglas. Vilmar Rocha também admite a possibilidade de o partido lançar candidato próprio. “Meu nome está à disposição do PSD para eleição majoritária, mas não vamos tratar disso agora. A decisão é só em 2018”, enfatiza.

O PSD tem apresentado como estratégia, para definir se disputará eleições majoritárias ou apoiará o governo do Estado, a criação dessa agenda de futuro, estabelecendo um calendário de ações em 2017 que debaterá com a população o que a sociedade quer para Goiás.

Conforme o deputado Thiago Peixoto, o PSD não está preocupado em definir nomes ou que cargos pretende disputar em 2018. O parlamentar ressalta que a intenção da sigla é ampliar o debate e construir junto à sociedade civil organizada um plano futuro para Goiás. “Não estamos preocupados quais projetos vamos disputar. Primeiro, queremos ter um diálogo amplo e próximo com a sociedade. A partir desse diálogo poderá surgir as candidaturas de deputado federal e estadual, para governador e senador”, destaca e critica a forma como o debate político tem se apresentado: “A discussão está ‘fulanizada’, então queremos trazer conteúdo e trazer a discussão para o âmbito, de fato, que Goiás queremos”.

Peixoto destaca que o projeto do PSD é o inverso do que se vê na política, já que querem ouvir primeiro a sociedade. “O comum é antes de ouvir levar um projeto, mas queremos construir um projeto através do diálogo que vamos ter. Vamos conversar com as pessoas de cada segmento e eles vão nos mostrar caminhos diferentes. Não queremos fechar posição com relação a isso, estamos abertos a construir com a sociedade com esse bom diálogo. Essa agenda é que vai definir o nosso caminho, se é de candidaturas próprias ou de alianças”, reforça.

O coordenador do programa para a agenda político-partidária do PSD destaca já ter um breve calendário de ações para 2017, com as reuniões temáticas. Peixoto explica que a proposta é que no último fim de semana de abril seja realizada a primeira reunião, com o tema cultura. “Não são grandes mobilizações, mas sim bons debates. O primeiro deve ser cultura, o segundo o tema incentivo fiscal, o terceiro, economia digital, e o quarto deve ter como tema meio ambiente. Esses serão os quatro primeiros diálogos e depois teremos uma agenda com outros assuntos”, ressalta.

Peixoto frisa que o objetivo das reuniões é promover a interação entre o partido e a população para criar diretrizes para as eleições do ano que vem. “Através dessa série de diálogos temáticos vamos construir essa agenda para Goiás em 2018”. Além dos encontros temáticos, o coordenador da agenda de futuro lembra que o partido também promoverá diálogos regionais. “Faremos encontros regionais que serão organizados pelos deputados e líderes de cada região. Esses não tem data ainda, mas serão paralelos aos diálogos temáticos”, afirma.

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