Tecnologia

Trabalho do Cemaden deve ser reconhecido, diz ministro Kassab

O ministro da Ciência e Tecnologia garantiu apoio para o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais manter as atividades de emissão de alertas

01/07/2016

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Kassab Cemaden

Durante a visita, o ministro conheceu a Sala de Situação, onde são realizadas as atividades de monitoramento e emissão de alertas de riscos de desastres naturais 24 horas por dia.

 

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, participou na manhã desta sexta-feira (1) da cerimônia de comemoração dos cinco anos do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em São José dos Campos (SP). Em entrevista a jornalistas, ele destacou a importância do centro e lembrou que os brasileiros devem conhecer e valorizar os relevantes serviços que presta, essenciais para pessoas que vivem em áreas de risco, sujeitas a desastres naturais.

Durante a visita, o ministro conheceu a Sala de Situação, onde são realizadas as atividades de monitoramento e emissão de alertas de riscos de desastres naturais 24 horas por dia.  Hoje, 957 municípios do país são monitorados pelo Cemaden.

Criado em 2011, o Cemaden dispõe de uma rede de radares de alta tecnologia, que permitiu a emissão de 5,5 mil alertas de desastre naturais. Os alertas são enviados para o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do Ministério de Integração Nacional, que os retransmite para os órgãos estaduais e municipais de Defesa Civil.

De acordo com o ministro, “viemos trazer o apoio do governo, a convicção e a certeza de que vamos continuar trazendo recursos para que o Cemaden continue prestando um serviço de relevância e, mais do que isso, possa ampliar o seu leque de atuação”. Ele testemunhou a importância do centro, lembrando que, “como prefeito de São Paulo, eu senti o quanto era desafiador proteger as comunidades que estavam em áreas de risco. E nós não contávamos ainda com o trabalho desta envergadura realizado pelo Cemaden”.

Kassab falou ainda da urgência em elaborar um “plano de retorno de investimentos” para a ciência, afetada pela redução de recursos imposta pela difícil conjuntura da economia brasileira. Para o ministro, a ciência, a tecnologia e a inovação dependem de recursos públicos para avançar.

“Esse é o meu papel. Com muita humildade, tentar ser o maestro, buscar mais recursos. Esta é uma luta que me engajei desde o primeiro dia, me associando a respeitadas instituições como Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que tem como linha de frente das suas demandas mais recursos para a ciência em nosso país. Estou junto nesta demanda para que a gente possa realizar mais.”

Inpe

O ministro também confirmou a indicação do engenheiro Ricardo Galvão para a direção do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A escolha foi feita a partir de lista tríplice apresentada ao MCTIC. “Tomei o cuidado de me aconselhar, e acabamos por nos definir no encaminhamento do nome do professor Galvão”, explicou.

Ricardo Galvão é engenheiro com doutorado em Física de Plasmas Aplicada pelo Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos. Foi pesquisador do Inpe e, atualmente, é professor da Universidade de São Paulo.

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