AMBIENTE

BH segue mobilizada para enfrentar danos de chuva histórica

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) avisa que o perigo não passou e que manterá plano de emergência por tempo indeterminado. “O que aconteceu foi um desastre natural, a maior chuva da história na cidade”

27/01/2020

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O prefeito Alexandre Kalil visita locais atingidos pelas chuvas em BH

 

A Prefeitura de Belo Horizonte continuava mobilizada na segunda-feira (27) para enfrentar os graves problemas que atingem a cidade em razão das chuvas, que já atingiram o maior nível desde que foram iniciadas as medições, há mais de 100 anos. O prefeito Alexandre Kalil (PSD) visitou no fim de semana os locais mais prejudicados e fez um apelo à população para estar atenta a trincas em paredes, empoçamentos e rachaduras no solo. E a qualquer sinal de perigo, que deixem suas casas.

“O que eu posso falar para a população é que não acabou”, afirmou o prefeito. “Essa é uma área de 50 anos e isso nunca aconteceu. O que aconteceu aqui foi um desastre natural, estamos falando da maior chuva da história de Belo Horizonte. Quando afoga gente, é culpa do poder público, mas quando se constrói casas em áreas como essa, o barranco escorrega às 4h da tarde e ninguém sai de casa. A pessoa tem que sair de casa”, completou.

Cinquenta famílias já foram retiradas da região e orientadas pela equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social a seguir para a casa de parentes ou pousadas reservadas pela Prefeitura de Belo Horizonte. Em razão das fortes chuvas que atingem Belo Horizonte, nas últimas 48 horas a Defesa Civil recebeu mais de 500 chamados, atendidos de acordo com o critério de risco. “Nem se colocasse toda a Defesa Civil de Minas Gerais ia dar jeito. Acontece que trincou e desbarrancou, tem que sair de casa”, afirmou o prefeito Alexandre Kalil.

Alexandre Kalil ressaltou que manterá por tempo indeterminado o plano emergencial – colocado em prática há dois dias, e que conta com integrantes da Defesa Civil, Sudecap, Urbel, SLU, Guarda Municipal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Cemig, Copasa e Gasmig. Equipes da Prefeitura estão de plantão em tempo integral e maquinários foram levados para 11 pontos estratégicos por apresentarem maior risco de alagamentos.

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