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BH segue na ‘mesma toada’, mas situação pode mudar

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), diz que, nesse momento, a Prefeitura não pensa em novas restrições para conter a covid-19, mas pode adotá-las se for necessário mais adiante

12/01/2022

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O prefeito Alexandre Kalil: “Estamos relativamente tranquilos quanto à internação, estamos reabrindo leitos, principalmente de enfermaria”

 

Redação: Scriptum

 

Assim como em outras grandes cidades do País, em Belo Horizonte também vem sendo observado aumento dos casos de infecção pela nova variante do coronavírus, a ômicron. Contudo, por enquanto, a cidade vai continuar “na mesma toada”. A afirmação é do prefeito Alexandre Kalil (PSD), que, embora descarte a adoção de restrições de atividades nesse momento, alerta que a situação pode mudar caso os números saiam do controle.

E, em entrevista na terça-feira (11), ele foi claro. “Não tenham dúvida que se acontecer saturação da saúde pública, se acontecer alguma coisa desse tipo, alguma atitude vai ser tomada. Mas, por enquanto, é especulação, nós estamos relativamente tranquilos quanto à internação, estamos reabrindo leitos, principalmente de enfermaria”.

Kalil explicou que está acompanhando a situação junto com o comitê de monitoramento da pandemia, da Secretaria Municipal de Saúde, que não recomendou novas restrições. Segundo boletim epidemiológico da Prefeitura de BH divulgado na segunda-feira (10), a ocupação de leitos na cidade está em 72,3%, em alerta vermelho. Na última sexta-feira (7), estava em 72,2%.

Já a taxa de transmissão da doença, ainda no patamar amarelo, se manteve estável no último fim de semana, com índice de 1,14%, o mesmo de sexta. Isso significa que cada 100 pessoas contaminadas podem infectar outras 114.

A ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) registrou pequena alta em seus índices. Os leitos ocupados, que antes representavam 63,4%, agora somam 64,4%.

Foram registrados 1.836 novos casos de covid-19 em Belo Horizonte desde a sexta. Nove pessoas morreram na capital nesse mesmo período em razão da doença. Os números totais, desde março de 2020, dão conta de 299.562 casos confirmados para coronavírus na cidade, com 7.115 mortes, 288.636 recuperações e 3.811 pacientes em observação.

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