Campo Grande

Campo Grande avança no combate ao mosquito da dengue

Gestão do prefeito Marquinhos Trad (PSD) iniciou ações de prevenção com a vistoria de 7 mil residências. No ano passado, cidade conseguiu redução de 45% no número de casos

16/01/2020

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O prefeito Marquinhos Trad: no primeiro dia, quase sete mil residências foram vistoriadas e mais de 400 focos eliminados.

 

Para continuar avançando no combate à dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a Prefeitura de Campo Grande deu início nesta quinta-feira (16) as ações de prevenção. Somente no primeiro dia de combate ao mosquito quase sete mil residências foram vistoriadas e mais de 400 focos eliminados. As ações acontecem até sexta-feira (17) e a previsão é que os agentes visitem inspecionem 19 mil imóveis.

No ano passado, a gestão do prefeito Marquinhos Trad (PSD) conseguiu avançar bastante na prevenção à doença, tendo fechado o ano com uma redução de 45% em relação aos casos registrados no período anterior. Contudo, os números ainda são expressivos na capital do Mato Grosso do Sul. Durante 2019 foram notificados 39.417 casos de dengue na cidade, sendo 19.647 confirmados e oito óbitos.

Este ano, já no primeiro dia, foram vistoriadas 6.834 residências em todas as regiões de Campo Grande, sendo a maior parte delas na região do Anhanduí, onde foram mais de 1,5 mil imóveis inspecionados. Lá foi o segundo local onde os agentes mais encontraram focos do mosquito, sendo eliminados 104 criadouros, atrás apenas dos 107 da região do Segredo.

Na região do Lagoa foram 1.124 imóveis vistoriados, sendo que apenas 36 focos foram eliminados, sendo a região com o menor número de criadouros eliminados. Outra região que forma encontrados poucos focos de proliferação do mosquito foi a do Imbirussú, onde 868 imóveis foram vistoriados e somente 38 focos eliminados.

Além da quantidade de focos encontrados, outro número preocupante é a quantidade de imóveis fechados, sendo 39% das casas onde os agentes tentaram entrar. Cientes desse número elevado, os supervisores de área adotaram como estratégia o mapeamento de um número duas vezes maior de residências. “Nós temos como objetivo vistoriar 1.500 casas nessa região, por exemplo, mas mapeamos 3.000 justamente sabendo da quantidade de residências fechadas e de negativas que nossos agentes podem receber” explica o chefe de serviço de combate ao Aedes Aegypti, Vanderlei Rossati.

Os dados epidemiológicos relativos aos 15 primeiros dias do ano mostram um número significativo de notificações de suspeitas de dengue feitas ao serviço de vigilância epidemiológica. Desde o início do ano foram 284 notificações, sendo que um óbito, de um homem de 30 anos, já foi confirmado.

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