ESTADOS

Comércio varejista do Paraná tem o melhor resultado do ano

O governador Ratinho Junior (PSD) disse que o desempenho reflete o avanço da vacinação e tem “impacto bastante significativo na economia do Estado, com geração de emprego e renda em todas as regiões”

10/09/2021

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O governador Ratinho Jr;.

 

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), comemorou na sexta-feira (10) o bom desempenho do comércio varejista em seu Estado. O segmento mostrou que vem se recuperando e mostrou em julho o melhor resultado do ano no crescimento do volume de vendas, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Com o avanço da vacinação e a diminuição nos índices relacionados à pandemia da Covid-19, como a taxa de mortalidade e a ocupação dos leitos hospitalares, o comércio pôde avançar”, disse Ratinho Junior.

Segundo ele, o resultado foi obtido respeitando-se todas as normas de segurança sanitária exigidas pela Secretaria de Estado da Saúde. “É um desempenho importante que reforça a perspectiva de um fim de ano bem melhor, com aumento significativo no volume de vendas”, destacou o governador. “Tudo isso tem um impacto bastante significativo na economia do Paraná, com geração de emprego e renda em todas as regiões”, acrescentou.

De acordo com a pesquisa do IBGE, o incremento do comércio varejista paranaense em relação a junho foi de 6,2%, quase seis vezes maior do que a média nacional, que ficou em 1,1%. Foi também o segundo melhor desempenho entre todos os Estados do País no período, atrás apenas de Santa Catarina (6,7%).

A variação mensal em relação a julho de 2020 também foi positiva, de 11,9%, com o acumulado do ano apontando alta de 8,6% e de 6% nos últimos 12 meses – o levantamento é ampliado, ou seja, abrange todos os segmentos, incluindo automóveis e materiais de construção.

Esse foi o quarto desempenho positivo do comércio varejista do Paraná em 2021. Em fevereiro o IBGE apontou um crescimento de 2,7%; abril fechou com 2,7% e maio com 4,3%. Nos outros meses houve estabilidade ou retração, de 0% em janeiro, -2,4% em março e -3,5% em junho, já considerando os ajustes sazonais.

Os principais condutores do setor no ano foram as vendas de materiais de uso doméstico (34,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (21,8%), tecido, vestuários e calçados (20,1%), material de construção (18,8%), veículos, motocicletas, partes e peças (18,4%), móveis (6%) e combustíveis e lubrificantes (2,7%).

No recorte sem materiais de construção e veículos, que têm muito peso no setor, o crescimento foi de 11,1% em julho, o terceiro melhor do País, abaixo de Rondônia (17,5%) e Santa Catarina (12,5%).

Segundo a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio-PR), 2021 tem sido marcado pela retomada nos setores de óticas, cine-foto-som, concessionárias de veículos, móveis, decorações e utilidades domésticas, materiais de construção, autopeças, farmácias e combustíveis.

Crescimento nacional

No comércio varejista ampliado do País o volume de vendas cresceu 1,1% em julho frente a junho. Esse aumento foi puxado pelo setor de veículos, motos, partes e peças (0,2%), enquanto material de construção variou negativamente (-2,3%).

Na comparação com junho, a variação positiva em julho foi seguida por 15 unidades da federação, sendo as principais Santa Catarina (6,7%), Paraná (6,2%) e Mato Grosso do Sul (5,3%). Entre as quedas, pressionando negativamente, destacam-se Maranhão (-2,6%), Rio Grande do Norte (-2,2%) e Sergipe (-2,2%).

O bom desempenho do comércio acompanha também a evolução da indústria. O Paraná foi o terceiro Estado do País com maior crescimento na produção industrial em julho. O avanço foi de 3,3% de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal-Regional (PIM-PF-Regional), também do IBGE – apenas Bahia (6,7%) e Espírito Santo (3,7%) tiveram desempenho superior no período.

Em relação à Região Sul, Santa Catarina (-1,5%) e Rio Grande do Sul (-1,7%) apresentaram retração, acompanhando a média brasileira, que ficou em -1,3% no mesmo recorte.

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