ELEIÇÕES 2020

Defesa dos direitos das mulheres marca trajetória de Carla Stephanini no MS

Pré-candidata a vereadora pelo PSD em Campo Grande, advogada é reconhecida por defender o empoderamento das mulheres e atuar no combate à violência doméstica

22/04/2020

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A advogada Carla Stephanini e o presidente nacional do PSD, ex-ministro Gilberto Kassab.

 

A defesa do empoderamento feminino e o combate à violência contra as mulheres em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, marcam a atuação da advogada e pré-candidata a vereadora pelo PSD Carla Charbel Stephanini. Ex-subsecretária de Políticas para a Mulher na gestão do prefeito Marquinhos Trad (PSD), cargo que ocupou até o início de abril, ela possui experiência legislativa e extensa trajetória na vida pública.

Carla já exerceu mandato na Câmara de Campo Grande, município com população estimada em 865 mil habitantes, entre 2013 e 2016. Nesse período como vereadora, além de ter ocupado posições de destaque, como a presidência da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, apresentou projetos que tiveram repercussão na cidade, entre eles o que resultou na criação da Procuradoria Especial da Mulher.

Outro projeto de sua autoria aprovado pelo legislativo municipal possibilitou a realização de uma campanha contra o abuso sexual no transporte coletivo. Promovida em 2017, a campanha foi uma das primeiras iniciativas tomadas por Carla após assumir o cargo de subsecretária.

Carla e o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad.

 

Naquele ano foram afixados cartazes nos terminais e dentro dos ônibus de Campo Grande com a inscrição “O transporte é público, o meu corpo, não”, além dos números dos telefones para o encaminhamento de denúncias. “A gente sabe que essa iniciativa fez diferença na vida de muitas mulheres, que são as maiores usuárias do transporte coletivo, porque, além de nós trabalharmos essa questão da informação dentro dos ônibus, trabalhamos a questão da educação. Fizemos uma parceria com o Sest Senat e o consórcio responsável pelo transporte coletivo e capacitamos os condutores dos veículos para que eles soubessem como agir quando ocorre o abuso”, relembra Carla.

Pandemia e violência

A advogada faz questão de elogiar a qualidade da rede de serviços voltados para o atendimento às mulheres em Campo Grande, como o projeto Casa da Mulher Brasileira, que ampara vítimas de violência doméstica. A unidade da capital do Mato Grosso do Sul foi a primeira a ser inaugurada no País, em 2015, e já realizou cerca de 70 mil atendimentos.

Ela também ressaltou a importância de medidas adotadas pela gestão do prefeito Marquinhos Trad para coibir o aumento dos casos de violência doméstica durante o isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19. “Nosso prefeito tomou todas as providências necessárias para o combate ao coronavírus logo no início e preservou os serviços essenciais, entre eles os prestados pela Casa da Mulher Brasileira. Fizemos um amplo trabalho de divulgação para informar às mulheres que a Casa continua funcionando todos os dias, 24 horas por dia”, afirma Carla.

Ainda segundo a advogada, as mulheres que se sentirem ameaçadas pelos maridos ou parceiros devem criar um plano de proteção. “É importante dividir essa situação com alguém da sua confiança, uma relação de amizade ou alguém da família. A mulher precisa pensar: ‘Se eu me sentir ameaçada, se me sentir em perigo com meus filhos, para onde vou?’ Ela tem que pensar rapidamente em como vai agir, o caminho que vai fazer, o transporte que vai pegar, tem que ter sempre à mão uma mala, com suas roupas, seus documentos e os documentos das crianças.”

 

Carla e o senador Nelsinho Trad

 

Carreira

Graduada em Direito pela FUCMT (Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso), Carla tem pós-graduação em Gênero e Políticas Públicas pela Universidade Católica Dom Bosco. Na gestão do ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PSD), foi coordenadora de políticas públicas para as mulheres, de 2005 a 2006.

Entre 2011 e 2012, esteve à frente da Subsecretaria da Mulher e da Promoção da Cidadania, do Governo do Estado. Em janeiro de 2019, como suplente de deputada federal, ocupou por um mês a vaga deixada por Teresa Cristina (DEM), que se licenciou do cargo para tomar posse como ministra da Agricultura.

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