CORONAVÍRUS

Desafio é obter equilíbrio entre economia e saúde, diz Cotait

Em entrevista à CNN, o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) defendeu a adoção de medidas de proteção aos comerciantes, caso o período de quarentena seja prorrogado

01/04/2020

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Cotait: “Precisamos de uma sinalização se vai haver postergação (da quarentena) ou não”

 

Para evitar o agravamento dos prejuízos financeiros provocados pela disseminação do coronavírus, os comerciantes e prestadores de serviços precisam de uma sinalização clara do Governo do Estado de São Paulo a respeito da possível postergação do prazo de quarentena, em vigor até 7 de abril. Essa é a opinião do presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alfredo Cotait, também vice-presidente nacional do PSD.

Em entrevista concedida nesta segunda-feira (30) aos jornalistas William Waack e Thaís Herédia, da CNN, Cotait explicou o posicionamento da entidade, que considera a busca pelo equilíbrio entre a atividade econômica e a proteção à saúde da população o grande desafio do País no momento. “Nós achamos que precisaria haver para os empreendedores, do comércio e dos serviços, uma sinalização de quando os governantes vão decidir o fim dessa quarentena. Logicamente, estamos apoiando as medidas do Governo do Estado e cumpriremos a quarentena até 7 de abril. Mas precisamos de uma sinalização se vai haver postergação ou não”, afirmou Cotait.

De acordo com o dirigente, que também preside a Associação Comercial de São Paulo, caso não seja prorrogada a quarentena, será necessária uma coordenação adequada para “um plano que faça a retomada da atividade econômica de forma paulatina, organizada, preservando todas as orientações sanitárias”. Se a restrição for mantida, Cotait alertou que os comerciantes deverão saber com antecedência a respeito das medidas de apoio à categoria que poderão adotadas pelo Governo do Estado.

O dirigente fez questão de destacar a preocupação da Facesp com a preservação dos empregos no setor. “O que nós estamos reivindicando, caso haja uma postergação dessa quarentena, é que possa haver um plano para que os trabalhadores recebam, através do seguro-desemprego, mas mantenham o vínculo empregatício. Assim que o comércio for retomado, eles poderão retomar a sua atividade normal.”

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