ELEIÇÕES 2020

Foco no básico, a receita de Hugo Leal para o Rio

Pré-candidato do PSD à Prefeitura carioca, o deputado federal afirma que não pretende “reinventar a roda”. Para ele, “A questão é a simplicidade e eficiência. Fazer a máquina funcionar para a população"

04/06/2020

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O deputado e pré-candidato Hugo Leal: “A questão é a simplicidade e eficiência do atendimento. Fazer a máquina funcionar para a população”.

Pré-candidato do PSD a prefeito do Rio de Janeiro, o deputado federal Hugo Leal falou sobre seus planos para o governo municipal esta semana, em live do jornal O Dia, conduzida pelo colunista político do jornal, Sidney Rezende, e pelo repórter Anderson Justino. Na conversa, deixou claro que seu objetivo na Prefeitura carioca será fazer funcionar os serviços básicos – a limpeza, a iluminação, a coleta de lixo. “É isso que a população quer”, disse o parlamentar pessedista, que completou: “Governantes querem fórmulas mágicas. Não temos. A questão é a simplicidade e eficiência do atendimento. Fazer a máquina funcionar para a população”.

Uma de suas propostas, já defendida na Câmara de Deputados, é o desenvolvimento de um plano de segurança pública integral, no qual não se considera o assunto como uma questão exclusiva do Governo do Estado.

Seria, segundo ele, algo como um Sistema Único de Segurança Pública, semelhante ao Sistema Único de Saúde, que integra com inteligência as ações dos diversos níveis de governo. Para ele, a atuação da Prefeitura é fundamental, com uso de tecnologia, para obter eficiência. “A questão da Guarda Municipal armada passa pela capacitação. Nenhuma das polícias tem a capilaridade que a Guarda Municipal tem na cidade. Então, Guarda Municipal armada, sim, qualificada, direcionada para crimes de menor potencial ofensivo”.

O pré-candidato também definiu seu projeto para a área da Educação. Hugo Leal disse que a urgência é cuidar das escolas que já existem. “Temos que cuidar do que já existe. Prometer é proselitismo”, afirmou, acrescentando que seria ótimo fazer escolas novas, mas o importante é cuidar das atuais.

Ele ressaltou que vai retomar as obras do BRT na Avenida Brasil, uma “espinha dorsal da cidade”, e estimular o desenvolvimento econômico nas zonas Oeste e Norte. Apontou ainda que a ação de uma Secretaria de Desenvolvimento Econômico para buscar recursos que ajudem as empresas na retomada do crescimento vai ser um foco. “O Rio tem uma característica de superação”.

Outro ponto fundamental da entrevista foi a saúde pública. “A política de saúde tem que estar voltada para a atenção básica para os centros de bairros, as clínicas de família. O município precisa investir nisso”.

Ele afirmou ainda que os 11 hospitais gerais da rede municipal são muito caros, necessitando desonerar esses custos das unidades de saúde de alta complexidade para investir em clínicas de primeira atenção. “Não temos problemas de hospital: há 22 unidades de alta complexidade na cidade (somando as estaduais e federais). A questão é racionalizar o uso de dinheiro”, disse, destacando a gestão da saúde da família.

Sobre a presença do poder público nas comunidades, Hugo afirmou: “Não podemos ter uma cidade partida. O que as pessoas querem é que os serviços funcionem”, sublinhando que levar estrategicamente esportes, cultura, ciência e tecnologia para essas áreas é importante. Mas foi além: “É preciso retomar a discussão do Plano Diretor da cidade, envolvendo as comunidades. Garantindo a eficiência da máquina administrativa”.

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