PANDEMIA

Kalil discute plano para ajudar comerciantes de BH

Prefeito Alexandre Kalil (PSD) avalia auxílio a empresários que tiveram atividade afetada pelo isolamento social. Prorrogação do IPTU já foi anunciada e deve haver também revisão de preços e taxas públicas

15/01/2021

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O prefeito Alexandre Kalil

 

Acossada pela pandemia, Belo Horizonte ultrapassou a marca dos 2 mil óbitos na quinta-feira (14) e a taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva está em 86,3%, enquanto 71% dos leitos de enfermaria estão ocupados. A taxa de transmissão (ou Rt), está em 1,08. Dessa forma, apesar dos protestos de empresários de várias áreas, a possibilidade de reabertura do comércio e das atividades não essenciais continua remota.

O prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil (PSD), porém, está consciente das dificuldades enfrentadas pelas empresas e vem buscando formas de ajudar os comerciantes. Na sexta-feira (15) ele se reuniu com sua equipe econômica para analisar um plano de socorro aos empresários afetados pela pandemia.

Uma das medidas anunciadas foi a prorrogação do prazo para empresas pagarem os valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e das taxas municipais referentes a 2020. O prazo para a quitação havia sido estendido até o fim de julho deste ano. Agora, foi fixado em 31 de dezembro. Os débitos poderão ser divididos em seis parcelas, sem multa ou juros — portanto, até julho de 2022.

Na mira da prefeitura está, ainda, a revisão de taxas e preços públicos. O objetivo, segundo o secretário municipal de Fazenda João Antônio Fleury, é dar apoio aos prestadores de serviço. A expectativa é detalhar esse processo em fevereiro. “Temos quase uma centena de taxas e preços públicos, em (setores como) cemitérios, área ambiental, política urbana, assistência social e parques e jardins. Vamos fazer uma revisão completa delas. Aquelas que puderem ser extintas por decreto, serão. As que não puderem, vamos mandar projetos de Lei (à Câmara Municipal)”, explicou Fleury.

Desde a última segunda-feira (11), o comércio não-essencial da capital mineira está proibido de funcionar. Segundo a prefeitura, a medida foi tomada por conta das altas seguidas dos índices de monitoramento da pandemia em BH. A decisão gerou vários protestos de empresários e comerciantes da capital mineira. O setor alega que até 70% dos comércios de BH podem ser impactados pelo fechamento, o que causaria demissões de funcionários e até mesmo a falência de empresas.

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