LIBERDADE ECONÔMICA

Patah comemora vitória na derrubada do trabalho aos domingos

Para o coordenador do PSD Movimentos e presidente da UGT, item da MP da Liberdade Econômica retirado no Senado prejudicaria os trabalhadores. “Isso seria trabalho análogo à escravidão”, afirma

23/08/2019

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Ricardo Patah: “Isso (trabalho aos domingos) seria um trabalho análogo à escravidão”

 

“Conseguimos derrubar essa hipótese absurda e seguimos na luta”, disse o coordenador do PSD Movimentos e presidente da UGT, Ricardo Patah, ao comemorar a derrubada, esta semana, no Senado, do dispositivo da Medida Provisória 881, a MP da Liberdade Econômica, que autorizava o trabalho aos domingos e feriados. De acordo com o sindicalista, o item foi incluído na MP durante a tramitação na Câmara, mas não estava relacionado ao tema da medida, cujo objetivo é reduzir a burocracia e facilitar a abertura de empresas, principalmente de micro e pequeno porte.

O dispositivo inserido no texto, de acordo com Patah, “era, na verdade, uma minirreforma trabalhista”. A MP, na forma pela qual foi aprovada na Câmara, previa o trabalho nos domingos e feriados sem a obrigatoriedade do pagamento de horas extras em dobro, como determina a lei trabalhista. A folga semanal correspondente seria determinada pelo empregador, somente depois de quatro períodos trabalhados.

“Isso seria um trabalho análogo à escravidão”, afirma Patah. “A participação dos senadores do partido foi fundamental”. O sindicalista agradeceu o esforço de toda a bancada e citou, especialmente, o senador Otto Alencar (PSD-BA), com quem teve várias conversas sobre o assunto. “Ele me garantiu que o partido defenderia os trabalhadores. Como de fato aconteceu”, conta Patah.

Em sua opinião, os trabalhadores, especialmente os comerciários, seriam prejudicados em todos os sentidos – social, emocional e na saúde – se fossem privados de gozar feriados e domingos com seus familiares.

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