MUNICÍPIOS

População aprova medidas de Kalil contra o coronavírus

Pesquisa entre moradores de Belo Horizonte indica que 88% concordam com ações como a suspensão das atividades comerciais e 69% aprovam as providências para contar a epidemia

08/04/2020

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Pesquisa mostrou que 88% dos entrevistados concordaram com a determinação do prefeito Alexandre Kalil de suspender atividades comerciais

 

Os moradores de Belo Horizonte aprovam maciçamente a medidas adotadas pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) para conter o avanço da Covid-19, a exemplo do isolamento social e do fechamento do comércio. Isso foi o que mostrou a primeira pesquisa de opinião pública na capital mineira sobre os efeitos do novo coronavírus, realizada pelo Instituto Quaest a pedido da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). O levantamento mostrou ainda que a atuação do presidente Jair Bolsonaro nessa questão vem tendo avaliação negativa pela população.

O levantamento, que ouviu mais de 600 pessoas entre 28 e 31 de março, indicou que 88% dos entrevistados (valores agregados) concordaram com a determinação do prefeito Alexandre Kalil de suspender atividades comerciais para reduzir a disseminação do coronavírus. Com relação a Bolsonaro, 70% discordaram dos posicionamentos do presidente ao considerar a situação como “histeria, preocupação exagerada” e defender que o comércio deveria funcionar.

A pesquisa ouviu moradores de BH entre 16 e 80 anos. Especificamente sobre as medidas de manter o isolamento e o comércio fechado, 69% dos entrevistados aprovam as providências do prefeito de BH para impedir a disseminação do coronavírus.

Outros 22% consideram as providências regulares e 7% as avaliam como negativas. No caso de Bolsonaro, a pesquisa mostra aprovação de 22%, com mesmo percentual de avaliação regular e 54% de negativa. O governador mineiro, Romeu Zema, obteve desempenho intermediário: 27% de avaliação positiva, com 43% considerando regular e 24% negativa.

A desaprovação em relação às atitudes de Bolsonaro foi maior na faixa etária de 30 a 59 anos (57%), seguindo-se entre 16 a 29 anos (55%) e, por fim, de 42% acima de 60 anos. A performance de Zema é considerada regular pelos residentes na capital de 16 a 29 (51%), de 30 a 59% (44%) e acima de 60 (52%).

Outro aspecto apontado pela pesquisa é que os moradores de BH temem mais a doença (65%) do que os eventuais problemas econômicos causados pela quarentena (35%). A preocupação de ser vítimas da pandemia e de não conseguir tratamento adequado foi de 70% entre as mulheres ouvidas e de 59% entre os homens entrevistados. Entre representantes de diferentes classes sociais, não há diferença significativa quanto a essa percepção.

Em relação à economia, 35% das pessoas que opinaram temem as consequências de crise econômica que pode suceder a epidemia e as medidas de isolamento. Nesse caso, entre o sexo masculino o contingente é maior que a média: 41% dos entrevistados revelam esse temor.

O levantamento mostra que a maioria dos belo-horizontinos aprova as medidas adotadas para conter o avanço da pandemia. É essa a percepção em relação, por exemplo, ao fechamento de escolas e universidades, medida com 91% de aprovação. A indicação de isolamento social também foi bem vista por 84% das pessoas ouvidas. Já 77% consideram correto fechar totalmente o comércio e 75% consideram acertado fechar as divisas estaduais.

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