RELIGIÃO

Romaria a Aparecida pode ser patrimônio imaterial

Proposta apresentada pelo Pedro Augusto Palareti (PSD-RJ) considera que a celebração faz parte da cultura nacional. “Desde 1717, muitas famílias já se reuniam ao redor da imagem”

29/10/2021

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Redação Scriptum, com assessoria do deputado

A Romaria até o Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, todo dia 12 de outubro, pode virar patrimônio cultural imaterial brasileiro. É o que prevê o projeto de lei (PL 3805/2021) do deputado federal Pedro Augusto Palareti (PSD-RJ), protocolado na sexta-feira (29) na Câmara.

Segundo o parlamentar, “o reconhecimento da Romaria à Basílica de Nossa Senhora Aparecida como patrimônio cultural imaterial brasileiro é uma medida necessária, uma vez que, o ato representa uma prática da vida social que reúne milhares de pessoas para a tradicional celebração religiosa que é transmitida de geração a geração”.

As romarias em direção ao Santuário de Aparecida começaram mesmo antes da construção da primeira igreja, em 1745. Desde 1717, período em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada, muitas famílias já se reuniam ao redor da imagem.

Culpa por imagem

O deputado fluminense também protocolou na Câmara, na sexta-feira, um projeto de lei (PL 3806/2021) que torna crime de abuso de autoridade o decreto prisional fundamentado somente no reconhecimento por fotografia. Segundo o parlamentar, “a decretação da prisão de um cidadão exige uma apuração detalhada, sendo inadmissível o Estado tratar a restrição da liberdade de uma pessoa como um assunto de cotidiano, onde se omite por completo outros meios de prova para justificar a prisão decretada”.

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