RELIGIÃO

Senadores homenageiam Irmã Dulce, a santa do Brasil

Os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Angelo Coronel (PSD-BA) homenagearam esta semana a religiosa baiana que será canonizada em outubro e se tornará a primeira santa nascida no Brasil

16/08/2019

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O senador Otto Alencar: “Irmã Dulce deixa um legado muito grande de luta, de trabalho, de fé, de crença”

 

O senador Otto Alencar (PSD-BA) fez na sessão de quarta-feria (14) uma homenagem à religiosa baiana Irmã Dulce, conhecida como “anjo bom da Bahia”. O senador relatou período em que trabalhou ao lado de Irmã Dulce em hospital filantrópico.

Segundo ele, a religiosa não foi política, prefeita, deputada, senadora ou governadora, “mas fez uma obra que talvez, reunindo aqui, poucos pudessem fazer com o poder que têm: atender a tantas pessoas. São 4,5 milhões de atendimentos anuais no seu hospital e nas suas obras sociais, com excelência de atendimento, com cirurgias de alto nível, com oncologia, com escola para educar as crianças. Esse é um exemplo que deveria ser seguido por todos”.

Por sua vez, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) afirmou que Irmã Dulce deixou um legado, hoje administrado por uma sobrinha e outras voluntárias. Ele informou ter apresentado um projeto para que o dia 13 de outubro se torne o dia de homenagem à Irmã Dulce dos Pobres. “Essa mãe dos pobres baiana deixou um legado que é orgulho para nós brasileiros. As Obras Sociais Irmã Dulce merecem a ajuda não só de parlamentares baianos, merecem a ajuda de todo o povo brasileiro, porque ela não vai ser santa só da Bahia, mas é uma santa do Brasil, é uma santa do mundo”.

 

O senador Angelo Coronel: “Essa mãe dos pobres baiana deixou um legado que é orgulho para nós” Foto: Jane de Araújo/Agência Senado

 

Irmã Dulce, cujo nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nasceu em Salvador (BA) e dedicou a vida à caridade e à assistência aos mais pobres. Criou e ajudou a criar várias instituições filantrópicas, como o Hospital Santo Antônio, que atende milhares de pessoas todos os dias. Foi lá que o senador Otto Alencar a conheceu, enquanto trabalhava como médico.

De acordo com Alencar, a convivência com a religiosa “me deu um ganho muito grande: o ganho de saber que o mais importante na vida não é ter, mas poder ajudar as pessoas que vivem numa situação economicamente mais fraca. Irmã Dulce deixa um legado muito grande de luta, de trabalho, de fé, de crença, que ficará marcado na minha vida e na vida das pessoas que tiveram esse benefício, essa alegria de conviver com ela”.

De acordo com o senador, o físico frágil contrastava com o espírito forte da religiosa. Para ele, Irmã Dulce é a pessoa com maior força espiritual que ele teve oportunidade de conhecer e “falava pelos olhos” para curar e ajudar pessoas.

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