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Virada Cultural: BH terá 24 horas de cultura e agito

Evento promovido pela gestão do prefeito Alexandre Kalil (PSD) oferece, neste fim de semana, música, teatro, literatura, cinema, dança, circo, arte urbana, gastronomia, games e esportes

19/07/2019

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O prefeito Alexandre Kalil durante a abertura da Virada Cultural

 

Edição: Scriptum

 

Nesse fim de semana, a gestão do prefeito Alexandre Kalil (PSD) vai promover em Belo Horizonte a sua Virada Cultural, com cerca de 400 atrações de linguagens e formatos variados, que ocuparão 25 espaços do Hipercentro. Das 19h de sábado (20) até domingo (21) à noite, a capital de Minas Gerais terá atrações para todos os públicos nas áreas de música, teatro, literatura, cinema, dança, circo, arte urbana, gastronomia, games, performances, design e esportes.

Há também a programação associada, com agendas contínuas de teatros, museus, centros culturais, cinemas e bibliotecas, com horários e atrações especiais. “A Virada é democrática e plural, por isso estamos contemplando mais segmentos”, afirma Lilian Nunes, diretora-executiva do Instituto Periférico, correalizador do evento em parceria com Prefeitura de Belo Horizonte. “Além das tradicionais manifestações artísticas, vamos privilegiar arquitetura, tecnologia, com a Virada Eletrônica, e bem-estar. Haverá até espaço pet friendly em cima do Viaduto Santa Tereza”, diz Lilian.

Um dos eventos polêmicos que constavam da agenda, a Coroação da Nossa Senhora das Travestis, do grupo teatral Academia Transliterária, foi cancelado na tarde de sexta-feira (19) pelo prefeito Alexandre Kalil. Por meio da conta no Twitter, o prefeito justificou sua decisão: “Sou católico, devoto de Santa Rita de Cássia. Fiquem tranquilos, ninguém vai agredir a religião de ninguém”. O cancelamento da peça atende a uma petição online. Assinada por mais de 15 mil pessoas, o documento solicitava ao prefeito Kalil a anulação do evento por considerá-lo uma blasfêmia e afronta contra os cristãos.

Mantendo o eixo de ocupar BH e focar na sustentabilidade, interatividade e mobilidade, o evento traz algumas novidades, como o fechamento de vias importantes: Avenida Afonso Pena (do Palácio das Artes ao Terminal Rodoviário), Avenida Amazonas, Rua Espírito Santo, parte da Rua da Bahia e da Rua São Paulo, além do Viaduto Santa Tereza. “Tudo para possibilitar a ocupação harmônica, permitindo que as pessoas verdadeiramente vivam a capital durante essas 24 horas e tenham um outro olhar sobre a cidade”, frisa Lilian. A abertura ocorrerá simultaneamente, em todos os palcos, às 19h de sábado.

Um dos shows mais esperados é o de Daniela Mercury, que vai se apresentar na Praça da Estação no primeiro minuto de domingo. “Participei de várias viradas pelo país e estou felicíssima de estrear na de BH. Não apresentei meu novo show em Minas, então vai ser mais do que especial, sem contar que é um espaço aberto, uma praça. É um show para a gente lembrar quem a gente é, a nossa essência”, destaca a cantora.

Outra novidade deste ano é o Viradão, durante as 24 horas do evento. Com curadoria de Daniel Neto, o Nenel do site Baixa Gastronomia, que há 10 anos divulga a culinária popular, ganha destaque o circuito no coração de Belo Horizonte, com 30 estabelecimentos. Cada um vai preparar o seu “Viradão” (até R$ 20). Feijão-tropeiro, mexidão, carne cozida de estufa, joelho-de-moça, cachorro-quente, acarajé, empadinha, carpaccio de jiló e até opções de sobremesa estão no cardápio. A lista pode ser conferida em www.viradacultural.pbh.gov.br/2019.

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