Acompanhado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (de colete verde), o governador Belivaldo Chagas vistoriou as praias atingidas pela grande quantidade de óleo
Edição: Scriptum
O governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), acompanhou na segunda-feira (7) o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em sobrevoo à costa de Aracaju, para vistoriar praias que foram atingidas por uma grande quantidade de óleo. As manchas de petróleo chegaram nas praias do Nordeste a partir do dia 2 de setembro. Em Sergipe, elas chegaram no dia 24.
Além de explicar as ações adotadas pelo governo, o ministro informou que o governador Belivaldo Chagas já levou ao presidente Jair Bolsonaro a preocupação com a chegada das manchas de óleo à foz do Rio São Francisco. Para Salles, o problema é de total alinhamento com o governo federal, para que se faça a contenção dessa entrada de óleo nos corpos hídricos da região do São Francisco. “Tem que agir rapidamente para conter a substância e evitar qualquer prejuízo ao abastecimento hídrico da região”, reforçou.
Belivaldo Chagas afirmou que a decisão de decretar situação de emergência, no último sábado (5), foi exatamente para facilitar, caso haja necessidade por parte do Estado, de contratação de serviços de empresas especializadas para execução da limpeza do estuário do rio São Francisco e das praias. “A decretação de situação de emergência vai possibilitar a captação de recursos junto ao Governo Federal para que os serviços possam ser realizados nesse momento de crise”, acentuou.
Ele também criou um gabinete de crise para acompanhar todo o desdobramento do incidente ambiental. “Acredito que tudo que poderia ser feito até o momento, está sendo feito. O que depender do Estado, nós faremos em uma ação conjunta com o governo federal e os municípios que forem também atingidos”, enfatizou, ao informar que a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) já está acompanhando a situação da foz do São Francisco junto com a Defesa Civil.
Belivaldo Chagas afirmou que o Governo do Estado vem trabalhando na solução do problema desde o aparecimento das primeiras manchas de óleo no litoral sergipano. “Desde então, a Adema e outros órgãos ambientais parceiros atuam na limpeza da areia e na coleta de amostras de água para testar a balneabilidade das praias, além do envio de amostras para o laboratório da Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro, que faz análises diárias das coletas dos locais afetados pelo óleo”, informou.