Loading

Pesquisar

FUTURO

Câmara avalia boas práticas para melhorar a vida nas cidades

Os deputados Haroldo Cathedral (PSD-RR) e Francisco Jr. (PSD-GO) integram centro de estudos que está promovendo encontros com especialistas para debater Cidades Inteligentes

05 de jul de 2019 · #franciscojr, #haroldocathedral

O estudo “Cidades Inteligentes” pretende ser uma referência para a avaliação do impacto do crescimento urbano no transporte público, segurança, mobilidade, educação e serviços públicos em geral

Edição: Scriptum

Menores deslocamentos dentro dos conglomerados urbanos, bem como a valorização e inclusão dos cidadãos nas discussões para solução de problemas são exemplos de boas práticas que podem ser adotadas e multiplicadas para melhorar a qualidade de vida nos centros urbanos brasileiros e, assim, tornar as cidades mais humanas, inteligentes e sustentáveis.

Esses foram alguns dos temas tratados na segunda reunião sobre “Cidades Inteligentes”, promovida na terça-feira (2) pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados (Cedes). O encontro contou com apresentações de quatro especialistas, que mostraram pesquisas e experiências sobre a questão.

O deputado Haroldo Cathedral

Para o deputado Haroldo Cathedral (PSD-RR), um dos relatores do estudo que vem sendo realizado pelo Cedes com o objetivo de elaborar diretrizes para orientar os trabalhos legislativos nessa área, criar cidades inteligentes é um projeto que já está atrasado no tempo e merece toda atenção. “Nós temos uma preocupação muito grande com a população urbana que cresce de forma desordenada. Se nós tivéssemos cidades minimamente preparadas, conseguiríamos evitar o caos, como tem ocorrido no estado de Roraima, com a chegada diária de venezuelanos”.

Por sua vez, o deputado Francisco Jr. (PSD-GO), presidente do Cedes, destacou que a reunião ajudou na definição de metas para um melhor encaminhamento do estudo. “Acredito que teremos um bom documento para ser oferecido ao Brasil, a fim de transformar as nossas cidades em lugares mais humanizados”.

Um dos especialistas que participaram da reunião desta semana, Eduardo Moreira da Costa, diretor-geral do laboratório internacional LabCHIS, de Santa Catarina, destacou que o principal conceito a ser adotado nas cidades é o tripé que engloba moradia, lazer e trabalho no mesmo espaço. “O movimento é fazer essas três funções ficarem juntas nos bairros para que as pessoas se desloquem menos. Essa é uma tendência mundial, e espero que aconteça no Brasil também”.

A diretora de Inovação e Fomento da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Jamile Sabatini, foi taxativa ao defender que os cidadãos são quem tornam as cidades inteligentes e humanas. “Pessoas, mais do que dinheiro, são o motor do crescimento econômico, social e do desenvolvimento urbano”.

Deputado Francisco Jr. (PSD-GO)

O diretor de inovação da CMC Industrial e Energia, Marcos Alberto Campos, também colocou a questão humana como ponto inicial para alcançar mudanças. “É importante perceber como as cidades brasileiras podem melhorar a comunicação com a sociedade. O que precisamos é entender as necessidades das pessoas e fazer com que elas participem da solução dos problemas”.

O último palestrante, o arquiteto especialista em cidades, Luiz Fernando Cruvinel, salientou a importância do tema para o País. “Ao avançar neste estudo estratégico, a Câmara dos Deputados desempenha um papel extraordinário para orientar os executivos a fim de que eles governem as cidades com inteligência, melhorando a qualidade de vida das pessoas”.

O estudo “Cidades Inteligentes” pretende ser uma referência para a avaliação do impacto do crescimento urbano no transporte público, segurança, mobilidade, educação e serviços públicos em geral. O objetivo é fazer um levantamento de inovações em todas as dimensões, de forma a garantir melhoria de qualidade de vida da população, sempre com foco na cidadania e no bem-estar das pessoas.

Informações Partidárias

Notícias