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PANDEMIA

Entrevista: o Brasil precisa de um seguro-destrabalho

No programa Diálogos no Espaço Democrático, o economista José Roberto Afonso fala sobre a situação da parcela da população brasileira que não tem proteção social

28 de abr de 2020

A pandemia do coronavírus expôs uma situação grave e que era desconhecida por muitos: na sociedade brasileira, há um contingente de 30% da população economicamente ativa que está à margem do estado de bem-estar social, pessoas que trabalham, mas não tem proteção social. A observação é do economista José Roberto Afonso em entrevista ao programa Diálogos no Espaço Democrático, da fundação do PSD. Para ele, que foi entrevistado pelos economistas Luiz Alberto Machado e Roberto Macedo e pelo jornalista Sérgio Rondino, um dos desafios deixados pela pandemia é encontrar uma solução para essas pessoas, a criação de uma espécie de seguro-destrabalho.

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Afonso, que é mestre em economia da indústria e tecnologia pela Universidade Federal do Rio e doutor em desenvolvimento econômico pela Universidade Estadual de Campinas, diz na entrevista que a pandemia está acelerando um descolamento que já vinha ocorrendo na economia brasileira: o emprego deixou de ser sinônimo de trabalho. “Muitos dos que foram e serão demitidos ao longo da crise não voltarão a ter emprego, mas terão trabalho”, diz.

Esta é a quarta entrevista da série Diálogos no Espaço Democrático – todas elas feitas por meio do uso de ferramentas de conferência remota – para tratar de temas relacionados ao coronavírus. Já foram entrevistados o sociólogo Tulio Kahn, que falou sobre os modelos matemáticos utilizados para avaliar o avanço da contaminação, o professor Marcus Vinicius de Freitas, que abordou o multilateralismo e a globalização após a pandemia, e o cientista político Rogério Schmitt, que falou sobre as dificuldades do federalismo brasileiro. As entrevistas podem ser vistas aqui.

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