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AMBIENTE

Deputado propõe medida para reduzir uso do plástico

Para reduzir prejuízos à natureza e à própria vida humana, Reinhold Stephanes Junior (PSD-PR) apresentou projeto propondo o fim da comercialização de produtos descartáveis de plástico

24 de jul de 2019

O deputado Reinhold Stephanes Jr: “Todos esses produtos podem ser substituídos por similares biodegradáveis”

Edição: Scriptum

Os plásticos que utilizamos em diversos momentos de nosso dia a dia são um dos maiores vilões ambientais da atualidade. Embora práticos e baratos, a poluição provocada por esses materiais afeta a qualidade do ar, do solo e sistemas de fornecimento de água.

Com o objetivo de reduzir os prejuízos à natureza e à própria vida humana, o deputado federal Reinhold Stephanes Junior (PSD-PR) apresentou na Câmara projeto de lei propondo o fim da comercialização no Brasil de produtos descartáveis de plástico, incluindo copos, pratos, talheres, mexedores e canudos, cotonetes, garrafas pet, sacolas de plástico-filme e embalagens de isopor (PL 4036/19).

O Brasil, segundo dados do Banco Mundial, é o 4º maior produtor de lixo plástico no mundo, com 11,3 milhões de toneladas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia. O brasileiro produz, em média, aproximadamente 1 quilo de lixo plástico por habitante a cada semana.

A queima ou incineração de plásticos não é uma alternativa para reduzir os prejuízos ambientais, pois pode liberar na atmosfera gases tóxicos extremamente prejudiciais à saúde humana. O descarte ao ar livre também polui aquíferos e reservatórios. O plástico é quase indestrutível e, no meio ambiente, só se divide em partes menores, até mesmo em partículas de escala nanométrica (um milésimo de um milésimo de milímetro). Ainda assim, a natureza é incapaz de “digeri-lo”.

“É necessária a adoção de medidas urgentes e de grande escala, capazes de endereçar uma solução efetiva para o problema. Todos esses produtos podem ser substituídos por similares biodegradáveis”, justificou o parlamentar. Como a adaptação à proibição da comercialização desses produtos descartáveis é complexa, o projeto propõe um prazo de cinco anos para adequação das empresas à nova regra.

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