A coordenadora nacional do PSD, Alda Marco Antonio.
A conscientização sobre a importância do enfrentamento à violência doméstica será o tema do evento Combate ao Feminicídio: Uma Luta de Toda a Sociedade, que o PSD Mulher promove no dia 18, às 14h30, na sede do partido, em São Paulo. Organizado pela coordenadora nacional do núcleo feminino, Alda Marco Antonio, o encontro será alusivo ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8, e terá transmissão ao vivo na página do PSD Mulher no Facebook.
Durante a programação haverá palestras da psicóloga Angela Lupo, do Ambulatório de Violência Sexual e Aborto Legal do Hospital Pérola Byington, e da assistente social Beatriz Pakrauskas, especialista em proteção e prevenção à violência doméstica contra a criança e o adolescente. Representantes de núcleos do PSD nos Estados também vão acompanhar as discussões e poderão participar pela internet.
“As medidas protetivas para mulheres vítimas de violência não estão sendo suficientes e não podemos nos calar. É preciso enfrentar, de uma vez por todas, a tragédia do feminicídio”, destacou Alda.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre 2016 e 2018 foram mais de 3,2 mil mortes no país. Além disso, estimativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) indica que, no mesmo período, mais de três mil casos de feminicídio não foram notificados.
De acordo com relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas em 2018, a cada seis horas uma mulher é vítima de feminicídio no mundo. “O assassinato de uma mulher é algo que deve indignar toda a sociedade. Essa é uma bandeira que deve ser levantada por todos”, resumiu Alda.
Participação política
A coordenadora do PSD Mulher destacou que o evento também dedicará amplo espaço para o debate sobre as eleições municipais deste ano e a defesa do aumento da participação feminina na política. Ela lembrou que o partido sempre valorizou a qualificação de suas pré-candidatas.
“Vamos nos dedicar às campanhas das mulheres em todo o País. O Brasil não vai mudar enquanto não participarmos diretamente das decisões políticas”, disse Alda.