17 de set de 2019
· #alexandrekali
Os recursos foram garantidos na segunda-feira (16), quando o prefeito Alexandre Kalil (PSD) assinou dois contratos de financiamento com a Caixa Econômica Federal
Edição: Scriptum
A Prefeitura de Belo Horizonte vai investir nos próximos meses aproximadamente R$ 160 milhões em obras de saneamento. Os recursos foram garantidos na segunda-feira (16), quando o prefeito Alexandre Kalil (PSD) assinou dois contratos de financiamento com a Caixa Econômica Federal para viabilizar obras na área de saneamento na capital. Do valor total, R$ 151 milhões serão repassados pelo agente financeiro, por meio do programa Avançar Cidades 2, enquanto o município entrará com contrapartida de R$ 8 milhões.
Cerca de R$ 147 milhões serão destinados à implantação de canal paralelo no córrego Cachoeirinha, com o objetivo de prevenir enchentes, melhorando a qualidade de vida dos moradores da região. Também haverá ganhos de mobilidade, a partir de novos eixos de interligação. Cerca de 145 mil pessoas devem ser beneficiadas com as intervenções, sendo mais de 1.200 moradoras de áreas de risco.
“Estamos assinando esse contrato para uma obra que vai impedir novas ocorrências de alagamentos no córrego Cachoeirinha. Estamos fazendo obras que não aparecem, mas que impedem as inundações e mortes. Como eu já disse, Belo Horizonte precisa apresentar competência e projetos ao governo federal para que tenhamos recursos e os problemas do povo de Belo Horizonte sejam resolvidos”, destacou o prefeito Alexandre Kalil.
Agora, o empreendimento segue para a fase final de revisão e abertura de licitação, explica o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão. “Toda a concepção do projeto já está pronta. A Sudecap entra agora na fase final de revisão do projeto e de preparação para a abertura de licitação. A gente estima que em mais uns seis meses essa obra já possa ser licitada”, esclareceu o secretário.
Os recursos obtidos com o segundo financiamento assinado, no valor de R$ 12,5 milhões, serão aplicados na infraestrutura para a gestão de resíduos de construção civil e volumosos. No projeto estão previstas a implantação de uma unidade móvel de britagem, a reforma de 30 Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV) e a continuidade da operação das duas estações de reciclagem de entulho da cidade. A proposta é contribuir com a redução de deposições clandestinas e aumentar o aproveitamento de resíduos.