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diálogos no Espaço Democrático

Os desafios da economia brasileira pós-coronavírus

Programa “Diálogos no Espaço Democrático” entrevistou Guilherme Afif Domingos, fundador do PSD e assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes

14 de maio de 2020

 

Superada a pandemia do coronavírus, um dos grandes desafios para a economia brasileira será a retomada do nível de emprego. Para acelerar este processo, uma das alternativas será a eliminação de todos os impostos que incidem sobre a mão-de-obra, defende Guilherme Afif Domingos, um dos fundadores do PSD e assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Entrevistado pelo programa “Diálogos no Espaço Democrático”, produzido pela TV da fundação do partido e disponibilizado no Youtube, Afif lembrou que a economia precisará se recuperar rapidamente: “Toda a economia de recursos para os próximos dez anos, que conseguimos com a reforma da Previdência, será gasta agora, em três meses”, destacou. “A conta vai ser paga com dinheiro de impostos e quem paga impostos é a iniciativa privada”.

Afif disse que o governo federal vai estimular a iniciativa privada oxigenando o crédito, que segundo definiu “é coisa de elite, um oligopólio que não trabalha com pequenos e pobres”. Assim, anunciou que serão liberadas duas linhas especiais: a primeira delas para pequenas e micro empresas, por meio do Fundo de Garantia de Operações (FGO), que é administrado pelo Banco do Brasil, por meio da qual serão garantidos 85% de cada empréstimo feito; a outra para grandes empresas que têm em sua cadeia produtiva as pequenas empresas, com aporte do BNDES por meio do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI).

Ex-ministro das Micro e Pequenas Empresas, ex-vice-governador de São Paulo, deputado federal constituinte e candidato à presidência da República em 1989, Afif foi entrevistado pelo economista Luiz Alberto Machado, pelo coordenador nacional de Relações Institucionais da fundação Espaço Democrático, o ex-deputado Vilmar Rocha, e pelo jornalista Sérgio Rondino. Afif disse que o mundo passará por uma depressão histórica, mas apontou uma vantagem comparativa do Brasil: “O agronegócio continua segurando a nossa balança comercial e por isso o mundo nos olha com ares de dependência porque precisa comer”.

Esta é a sétima entrevista da série “Diálogos no Espaço Democrático” – todas elas feitas por meio do uso de ferramentas de conferência remota – para tratar de temas relacionados ao coronavírus. O sociólogo Tulio Kahn falou sobre os modelos matemáticos utilizados para avaliar o avanço da contaminação no Brasil; o professor Marcus Vinicius de Freitas abordou o multilateralismo e a globalização após a pandemia; o cientista político Rogério Schmitt falou sobre as dificuldades do federalismo brasileiro; o economista José Roberto Afonso fez uma análise do mercado informal de trabalho; o médico Yussif Ali Mere Jr, presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, tratou do impacto da pandemia na rede privada de saúde; e o pré-candidato do PSD à Prefeitura de São Paulo, Andrea Matarazzo, falou sobre as demandas das grandes metrópoles, expostas pela pandemia. As entrevistas podem ser vistas aqui.

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