O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
Redação Scriptum com Agência Senado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), condenou durante sessão do Plenário a tentativa de assassinato sofrida pela vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na noite de quinta (1º). Nas redes sociais outros parlamentares definiram o ocorrido como um atentado à democracia e alertaram para a gravidade dos discursos de ódio.
Pacheco se solidarizou com o povo argentino e com a vice-presidente. Disse que a violência política fere diretamente a democracia e precisa ser combatida seja no Brasil ou fora dele. Para ele, é responsabilidade dos congressistas pregar o “sentimento da pacificação”.
Em sua opinião, “o que nós vimos nesse atentado, além de uma violência a uma mulher, há também, além da violência humana, uma violência política muito significativa e que nós devemos repudiar. Uma violência política a alguém que representa muito para o seu país, que é a atual vice-presidente. Portanto se trata de uma violência à democracia (…) Por isso o repúdio a esse ato de violência que nós estamos assistindo com certa frequência no Brasil e no mundo e que nós da política temos a obrigação de repudiar e além disso, de praticar sempre o sentimento de pacificação, de tolerância, de ponderação, de respeito aos divergentes”.
A vice-presidente argentina cumprimentava apoiadores ao chegar em sua casa no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, quando um brasileiro, já identificado por Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos, tentou atirar contra o rosto dela. Carregada com cinco balas, a arma não disparou e o vídeo passou a circular imediatamente. O acusado foi preso no local.