O prefeito Marquinhos Trad: “Seria imprudente e irresponsável contrariar a ciência”
Redação Scriptum
O possível aumento no número de casos de covid-19 tem motivado gestões do PSD a cancelarem a realização do Carnaval em 2022. Entre os prefeitos do partido que já decidiram não promover o festejo está Marquinhos Trad, de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. “Estamos retomando, de maneira gradual, a nossa vida normal, mas ainda vivemos a incerteza do afastamento do perigo da covid-19 e o surgimento de novas variantes, que preocupam técnicos em saúde do mundo inteiro. Em razão disso, optamos por não ter Carnaval de rua. Seria imprudente e irresponsável contrariar a ciência e colocar em risco a saúde da nossa gente”, afirmou Trad.
A Prefeitura de Campo Grande estuda promover desfiles online das escolas de samba. Além disso, estabeleceu que os eventos particulares deverão ter limite de público, respeitar o distanciamento e estabelecer o uso obrigatório de máscaras.
Outra administração do partido que anunciou o cancelamento do Carnaval de rua foi a de Monte Carmelo, em Minas Gerais. “Não é momento para isso. Nós vamos festejar o quê? Vamos comemorar 600 mil mortos no País?”, questionou o prefeito Paulo Rocha.
Ele reconheceu que há muitos profissionais que vivem da promoção de eventos no município da Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, com população estimada pelo IBGE em 48 mil habitantes. Mas lembrou que, durante a pandemia, a gestão repassou verbas para o setor cultural por meio da Lei Aldir Blanc.
Ainda segundo Rocha, a administração planeja repassar para a iniciativa privada os gastos com a realização do festejo. “Não acho correto a Prefeitura gastar dinheiro com o Carnaval. Temos outras prioridades”, argumentou o prefeito.
Região de Jundiaí
Por unanimidade, os prefeitos da Região Metropolitana de Jundiaí, no interior do Estado de São Paulo, decidiram não promover o Carnaval no próximo ano. Três cidades administradas pelo PSD estão entre as que optaram por não realizar os festejos: Jarinu, Itupeva e Louveira.
A decisão foi acompanhada por gestões da Região Metropolitana de Campinas, entre elas a de Valinhos, município também governado pelo partido. Saiba mais aqui.
